Autor diz que é impossível amar uma mulher de 50 anos e gera revolta
Da Universa
08/01/2019 14h16
Aos 50 anos, o escritor francês Yann Moix não acha que as mulheres da sua idade podem ser amadas e que são "invisíveis". E seu argumento para tal constatação causou revolta nas redes sociais.
"Prefiro o corpo de mulheres mais jovens, é só isso. O corpo de uma mulher de 25 anos é extraordinário. O corpo de uma mulher de 50 anos não é nada extraordinário", disse em uma entrevista à Marie Claire local. Na entrevista, Moix ainda brincou e disse que quando tiver 60 anos poderá mudar de ideia. "Parecerão jovens", disse.
As reações foram de deboches ao autor até demonstrações de que "50 são os novos 30". A comediante Marina Foïs, prestes a completar 50 anos, ironizou em seu Twitter dizendo que só falta "um ano e 14 dias sobrando" para ela transar com o escritor.
Até celebridades mudnciais, como a ex-primeira-dama Valérie Trierweiler, mulher de François Hollande até 2014, criticou o escritor e postou uma capa do Charlie Hebdo crítica à "falocracia".
Até mesmo as mais novas não pouparam Yann de críticas e uma delas pediu que "as mulheres abaixo de 50 anos também fossem invisíveis para o escritor".
Outras compartilharam fotos de seus corpos de 50 anos e de celebridades que já chegaram lá e dão banho em muito "corpo extraordinário" de 20 e poucos anos, como Halle Berry e Jennifer Aniston.
Em resposta às críticas, Yann disse que não tem culpa de seu gosto para mulheres e que ele também é invisível para as mais velhas. "Elas têm algo melhor para fazer do que andar com um neurótico que escreve e lê o dia todo".
Além da questão de idade, Moix também se mostrou racista ao dizer que prefere as mulheres de origem coreana, chinesa ou japonesa, por seu biotipo mais "rico".