Urban Jungle: saiba como ter uma floresta dentro de casa
Dan Brunini
Colaboração para Universa
24/12/2018 04h00
Uma ótima definição para Urban Jungle, que virou febre nos lares brasileiros, é floresta urbana. Muito mais do que uma tendência, trata-se de um modo de vida, do desejo de trazer a natureza para os ambientes. São compostas por vasos de vários tamanhos, folhagens e palmeiras tropicais em sua grande maioria sem flores. Uma característica marcante é a variedade de espécies, agrupadas como um cenário verde no canto da sala, do quadro, do banheiro.
Em total sincronia com a decoração, as plantas tomam conta de áreas ociosas, cantos e locais de destaque como paredes, graças à ajuda dos jardins verticais. Estão em vasos no chão, prateleiras, sobre os móveis, etc. É um recurso para tornar o ambiente harmonioso, aconchegante e resultar em relaxamento.
Se você também deseja integrar o grupo do Urban Jungle, a primeira constatação é saber que as plantas não receberão luz solar direta, mas necessitam de ventilação natural. Vale adotar palmeiras Raphis, pleomeles, dracenas, filodendros, jiboias, pacovás, asplênios, lírios da paz, guaimbê, samambaias, chamaedorea e peperômias, tipos que se adaptam melhor ao ambiente interno. Suculentas também são bem-vindas e simples de cuidar. Uma dica é combinar portes diversos, cores, formas e texturas de folhas para enriquecer a composição.
Caso a sua varanda receba luz solar, uma alternativa é optar até por frutíferas, como pitangueira e jabuticabeira, além da clúsia e da murta.
Outra dica: informe-se com um paisagista sobre a melhor forma de cuidar de cada espécie. Não existe regra para irrigação, mas sim muita observação. Antes de molhar as plantas, uma dica é colocar o dedo no solo a fim de verificar se está seco ou úmido. Solo encharcado permite o surgimento de fungos e prejudica o desenvolvimento das espécies. Acredite, as espécies morrem sim pelo excesso de água.
Fontes: paisagistas João Jadão, da Planos e Plantas, Catê Poli e a arquiteta Beatriz Quinelato.