Vitamina E: saiba os benefícios e quando evitar cosméticos com o ativo
Paula Roschel
Colaboração para Universa
10/12/2018 04h00
As vitaminas são aliadas interessantes para conquistar uma pele saudável, pois agem contra a flacidez, rugas, falta de luminosidade e até mesmo minimizando manchas, como é o caso da vitamina C -- a queridinha dos últimos tempos.
No caso da vitamina E, além da promoção de uma tez impecável, este clássico dentro do mundo dos cosméticos beneficia também cabelo e unhas. Especialistas explicam então como ela pode ser uma ferramenta importante e também mostram quando evitá-la.
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Benefícios
Assim como a vitamina A, a vitamina E é um potente antioxidante. "Ela é capaz de neutralizar os radicais livres", fala a dermatologista Karla Assed, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), do Rio de Janeiro.
Os radicais livres são responsáveis, entre outros danos, pela perda de firmeza e tom homogêneo da pele. "Além disso, ela também é muito importante na proteção e recuperação da pele após a exposição solar e também regula a imunidade de portadores de psoríase e dermatite atópica, ajudando no controle da doença", diz Emily Alvernaz, médica com especialização em dermatologia da Clínica Goa, no Rio de Janeiro. Fechando o ciclo de benefícios, tem poder hidratante, cicatrizante, deixa os cabelos viçosos e as unhas mais fortes.
Como encontramos?
Se você observar o rótulo dos produtos de beleza, é normal encontrar tal ativo nas fórmulas com a inscrição "vitamina E" mesmo, porém ela também pode ser encontrada como acetato de tocoferol.
Quais cosméticos que mais usam a vitamina E na fórmula?
- Filtro solar
- Séruns faciais
- Xampus para cabelos tingidos
- Xampus de estímulo de crescimento
- Base fortalecedora de unhas
Manipulado versus comercial
É possível encontrar a vitamina E nos cosméticos de perfumarias convencionais e até mesmo de prateleiras de supermercados; mas muitos médicos preferem manipulá-la, para personalizar o tratamento. "A maioria dos produtos cosméticos tem menor concentração do que os manipulados, uma vez que esses últimos geralmente contém recomendação médica individualizada", comenta o dermatologista Damiê De Villa, do Kurotel, de Gramado (RS).
Idade e excesso
Não existe uma idade ideal para começar a usar a vitamina E. Mas é importante avaliar se a pele se beneficiará do produto, já que o ativo é lipossolúvel; fazendo parte de cosméticos mais densos e oleosos, o que pode agravar quadros de acne.
Se sua pele é mista, oleosa ou com tendência a ter espinhas, consulte um dermatologista antes de investir na vitamina E.
Déficit
Como a vitamina E faz parte da parede celular, pode existir um índice insuficiente dela no corpo em alguns quadros: "Unhas quebradiças e descamativas, casos de pele seca, envelhecida e sem viço ou a dificuldade de cicatrização dos tecidos pode ser um indicativo da hipovitaminose", finaliza Emily.