Príncipe Harry e Meghan Markle não terão a custódia de seus filhos; entenda
Casados há três meses, os duques de Sussex já deixaram claro que pretendem aumentar a família em breve. Mas, quando isso acontecer (pasmem!), eles não terão a guarda legal dos filhos.
O motivo: uma lei criada há mais de 300 anos pelo rei George 1º diz que o monarca é o responsável pelos membros menores de idade da família real.
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Ou seja, legalmente, quando Harry e Meghan tiverem filhos, a rainha Elizabeth 2ª será responsável pelas crianças. O mesmo acontece com os três filhos de William e Kate, George, Charlotte e Louis.
De acordo com a especialista em família real Marlene Koenig, na prática, os pais acabam tomando as decisões mais importantes sobre a criação das crianças reais. Mas os pequenos príncipes e princesas tecnicamente ainda precisam do aval da bisa para detalhes como viagens e matrículas escolares.
"Elizabeth tem a última palavra em decisões como esta", disse Koenig.
Quando a monarquia britânica tiver um novo chefe de estado, príncipe Charles por exemplo, será ele o novo responsável pelas crianças.
Princesa Diana
Em situações de divórcio, a custódia dos filhos nem chega a ser discutida judicialmente, já que nenhum dos pais é o responsável legal dos menores. Por esse motivo, quando Charles e Diana se separaram, na década de 1990, William e Harry permaneceram no palácio.
Essa lei gerou (mais uma) confusão entre a família real e a princesa de Gales. Pouco antes de sua morte, Diana foi impedida de viajar com os filhos adolescentes para a Escócia porque a rainha não assinou a autorização.
A história foi contada pelo jornalista Michael L. Nash, no "The Times": "Elizabeth mandar e desmandar em assuntos como educação, viagens e até morada dos príncipes [William e Harry], mesmo que seu pai esteja vivo. Quanto à sua mãe, Diana, o assunto é resolvido com negociações discretas".
Em seu testamento, Lady Di disse que queria que seu irmão, o conde Charles Spencer, fosse o guardião legal dos meninos até a maioridade. Koenig, no entanto, explica que isso não foi levado em conta porque ela simplesmente não tinha o direito de decidir sobre isso.