Na China, maternidade impede mãe de ver filhas até o pagamento das despesas
Da Universa
24/05/2018 12h00
Imagine dar à luz e não poder ver o rostinho do bebê que acabou de nascer. Foi o que aconteceu com Juliana Brandy, imigrante liberiana na China, que levou cinco dias para ver as filhas gêmeas depois do parto.
Essa foi a forma que o Hospital do Povo do Distrito de Huadu encontrou para garantir que a conta de 600 dólares fossem pagas à maternidade.
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A mulher de 28 anos, que não fala chinês e estava com o visto de permanência no país vencido, só conseguiu amamentar as filhas depois de cinco dias tentando se comunicar com as autoridades do hospital.
Antes das cobranças pela internação e estadia no hospital, Juliana teve que pagar uma "taxa de ambulância" de 130 dólares e os médicos que fizeram a cesariana, que cobraram 790 dólares.
O valor total, que bateu os 3 mil dólares (quase 11 mil reais) depois de oito dias no hospital, foi pago com a ajuda de amigos e de uma arrecadação coletiva.