O que fazer para evitar o stress do seu pet durante queima de fogos
Do UOL, em São Paulo
31/12/2017 13h35
Animais domésticos, especialmente gatos e cachorros, costumam ficar agitados durante a queima de fogos para a virada do ano. A sensibilidade auditiva de bichos de estimação é diferente da que temos, e até casos em que eles chegam até mesmo a entrar em desespero e morrer com a pirotecnia.
Segundo veterinários, porém, há maneiras para tentar diminuir o estresse dos bichinhos na celebração. Saiba como:
Sinais: fique atento
Observe a reação do seu pet. Se ele começar a salivar excessivamente, latir sem parar, balançar as orelhas para trás, arregalar os olhos, se curvar ou buscar lugares escuros, é sinal de que ele está sofrendo com o barulho. É bem possível que, neste momento, gato e cachorro busquem segurança em você, geralmente “roçando” na região das pernas ou tentando chamar atenção de alguma maneira. Outra reação é disparar para debaixo da cama ou outro móvel. Fique atento, e não ignore seu bicho de estimação neste momento.
Veja também
- Campos do Jordão terá queima de fogos silenciosa
- Fogos sem barulho: por um réveillon mais inclusivo
- Assustado com fogos, cão se joga de prédio
O que fazer durante a queima?
Mantenha-o dentro de casa ou em um lugar onde ele estará seguro dos perigos até que se encerre a queima. Feche bem cortinas e janelas para abafar o som -- e para evitar que eles saltem pelas janelas ou fujam.
Você também pode colocar algodão e, até, fones de ouvido nas orelhas do animal, mas importante: não deixe a música alta! Também é possível criar um som neutro, um barulho de fundo que disfarce o som dos fogos, como música ou, mesmo, o ruído de um ventilador ligado. Mesmo com os cuidados, ele ainda pode escapar da casa.
Antes da virada, é preferível colocar uma coleira com a identificação do animal em caso de fuga. Mas, saiba: acorrentar o bichinho durante o processo pode causar sérios danos físicos a ele.
Por último, vale a velha dica de oferecer um petisco gostoso e não usual ao animal, como um presente, e tentar distraí-lo com alguma brincadeira. Mas se ele não quiser, não insista.
Casos extremos
Para cães muito assustados há terapias comportamentais. Elas podem ajudar o bicho a suportar o intenso barulho e o estresse decorrente, mas o processo exige um pouquinho de paciência dos donos, pois são extensos. Consulte o seu veterinário.