6 motivos para ir à Parada Gay mesmo se você é hétero
Angélica Morango*
Colaboração para o UOL
16/06/2017 04h00
Está em dúvida se vai à Parada do Orgulho LGBT no domingo (17)? Nunca se jogou por lá porque se acha hétero demais para isso? Pois saiba que o evento é muito mais que uma simples "balada gay" e que você provavelmente vai perder muito se decidir não ir.
1 - Anitta, Pablo Vittar, Daniela Mercury
Nesta edição da Parada, você pode curtir 19 trios elétricos e ainda os shows de Daniela Mercury, Anitta e Pabllo Vittar sem tirar um realzinho do bolso. A festa é grátis. E ainda pode levar a bebida de casa, olha que belezinha!
2 - Seu Tinder vai bombar!
Está sem um mozão? Em 2017 são esperadas mais de 3 milhões de pessoas e eu duvido que em qualquer app de paquera exista tanta gente tão pertinho – além, claro, da possibilidade de matches reais e imediatos.
3 - Ninguém vai chegar te agarrando...
...mesmo que você seja Marco Pigossi ou a Paolla Oliveira. A maior bandeira levantada pela Parada é a o do respeito. Então se essa era uma preocupação, don´t worry.
4 - Curtidas no Insta
Pra lacrar! É o maior desfile de fantasias exuberantes que você vai ver na sua vida! Prepara o celular e o sorriso e aproveite pra tirar muitas selfies com as drag queens divônicas que vão passar bem do seu ladinho. E se você quiser elogiar, pode mandar um "linda", "maravilhosa" ou "pisa menos, eu imploro!" a plenos pulmões.
5 - Nossa Parada é a maior do mundo
Você estará participando do maior evento pela diversidade do mundo! Não é megalomania, nem história de Itu: segundo os organizadores, 3 milhões pessoas marcaram presença na Parada LGBT no ano passado em São Paulo, um número superior aos registrados nas Paradas de Toronto, São Francisco, Nova York ou Madri - que também mobilizam milhões de participantes anualmente.
6 - Ir à Parada é um ato político
Não é só uma grande festa. Você acha que religião e política devem ocupar espaços diferentes na sociedade? É exatamente esse o tema da Parada LGBT de São Paulo deste ano, que se manifesta em prol de um Estado Laico. Os organizadores, militantes da ONG APOGLBT SP, justificam: “a laicidade do Estado democrático garante respeito à diversidade religiosa, humana e cultural.
O Estado deve assegurar todos os direitos humanos, tais como a liberdade religiosa, o Direito de cada cidadão a exercer ou não a religiosidade que quiser, mas deve ser garantida a não discriminação. Além disso, é necessária a autonomia do Estado frente às Igrejas, garantindo sua imparcialidade."
*Angélica Morango é escritora, fotógrafa, DJ e participou da décima edição do Big Brother Brasil.