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Cerca de 73% dos brasileiros procuram serviços de saúde com regularidade

Da Redação

31/03/2010 10h00

O levantamento suplementar de saúde da Pnad 2008 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) estimou em 139,9 milhões o total de pessoas que procura algum serviço de saúde regularmente, nas redes pública e privada, o que corresponde a 73,6% da população.

O atendimento foi avaliado pelos entrevistados como “muito bom ou bom” para 86,4% das pessoas, regular para 10,4% e “ruim ou muito ruim” para 3,1%. De todos os atendimentos, 58,6% foram realizados em instituições públicas. As pessoas atendidas por problemas odontológicos foram as que melhor avaliaram o serviço: 93,6% consideraram o atendimento “muito bom ou bom”, sendo que 68,8% dos atendimentos nessa categoria foram realizados pela rede particular.

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As pessoas que não foram atendidas no serviço de saúde buscado nas duas semanas anteriores à data da entrevista (2,5%) informaram que o principal motivo foi a falta de vaga ou por não terem conseguido senha (39,6%), ou porque não havia médico atendendo (34,6%).

O posto ou centro de saúde é o local mais procurado pelos entrevistados (56,8%). Em seguida, estão os consultórios particulares (19,2%) e o ambulatório de hospital (12,2%). Outras categorias - como farmácia, ambulatório da empresa, pronto-socorro e agente comunitário - contabilizam 11,8% dos locais procurados.

Nos 12 meses anteriores à pesquisa, 67,7% da população havia passado por consultas  médicas. Entre as mulheres, o percentual foi de 76,1%. Já entre os homens, caiu para 58,8%.

O percentual de crianças de 0 a 4 anos que recorreram às consultas (80,3%) foi quase tão elevado quanto o de pessoas com 65 anos ou mais (82,3%).

Moradores de áreas urbanas realizam mais visitas (76,1%) que os de áreas rurais (69,3%). O percentual também é maior para as pessoas com maior rendimento domiciliar per capita.

O motivo mais assinalado para busca de atendimento ocorreu por doença (50%), sendo que 97,3% dessas pessoas foram atendidas. O segundo motivo foi vacinação ou outros atendimentos de prevenção (22%). Em seguida, vieram os problemas odontológicos (14,0%) e acidentes e lesão (6,0%).

Internações

Aproximadamente 13,5 milhões de brasileiros, ou 7,1% da população, sofreram uma ou mais internações durante o ano que antecedeu a data da entrevista, representando 7,1% do total das pessoas, sendo que 5,6% tiveram uma internação no período e 1,5% duas ou mais.

As mulheres foram, proporcionalmente, mais internadas (8,4%) do que os homens (5,8%). Por grupos de idade, 13,5% das pessoas com 65 anos ou mais de idade tiveram ao menos uma internação no período. O grupo de idade que compreende as crianças de 0 a 4 anos foi o que registrou a segunda maior proporção de internações, ou 8,9%.

 

 

 

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