Historiador Robert Faurisson, negacionista do holocausto, morre aos 89 anos
Paris, 22 out (EFE).- O historiador francês Robert Faurisson, que negava o holocausto, morreu no domingo aos 89 anos em Vichy, cidade no sul da França que foi a capital do regime colaboracionista durante a invasão alemã, informaram seus editores.
Nascido em 25 de janeiro de 1929 na cidade britânica de Shepperton, de mãe escocesa e pai francês, Faurisson afirmava que as câmaras de gás serviam, na realidade, para erradicar os piolhos em tempos de guerra.
Para ele, o holocausto não era mais do que uma mentira que tinha como objetivo a obtenção de indenizações de guerra e que os deportados morreram por doença ou desnutrição, ao mesmo tempo em que negava a veracidade do diário de Anne Frank.
O historiador defendeu esses argumentos durante boa parte de sua carreira, que começou como professor de ensino médio, antes de lecionar no início da década de 1970 na universidade, primeiro em Paris e depois em Lyon, de onde foi demitido em 1978 após publicar um artigo intitulado "O problema das câmaras de gás ou o rumor de Auschwitz".
Relegado ao ensino à distância, Faurisson continuou defendendo sua tese, o que o transformou no primeiro condenado pela lei francesa de 1990 que proíbe a negação do holocausto.
Esta foi só a primeira de uma lista de condenações. Na próxima quinta-feira, o historiador tinha uma audiência marcada para responder à acusação de negação de crimes contra a humanidade por textos publicados em seu site em 2013 e 2014.
Tido como um pária pela comunidade científica francesa, ele foi tratado como um herói no Irã e condecorado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad em 2012 por sua "coragem, resistência e combatividade".
Desde a morte do filósofo e escritor francês Roger Garaudy em 2012, Faurisson permanecia como a grande referência do negacionismo.
A ministra de Assuntos Europeus da França, Nathalie Loiseau, afirmou através do Twitter que, com o falecimento de Faurisson, é hora de "enterrar de uma vez por todas o negacionismo odioso, sem flores nem coroas".
Nascido em 25 de janeiro de 1929 na cidade britânica de Shepperton, de mãe escocesa e pai francês, Faurisson afirmava que as câmaras de gás serviam, na realidade, para erradicar os piolhos em tempos de guerra.
Para ele, o holocausto não era mais do que uma mentira que tinha como objetivo a obtenção de indenizações de guerra e que os deportados morreram por doença ou desnutrição, ao mesmo tempo em que negava a veracidade do diário de Anne Frank.
O historiador defendeu esses argumentos durante boa parte de sua carreira, que começou como professor de ensino médio, antes de lecionar no início da década de 1970 na universidade, primeiro em Paris e depois em Lyon, de onde foi demitido em 1978 após publicar um artigo intitulado "O problema das câmaras de gás ou o rumor de Auschwitz".
Relegado ao ensino à distância, Faurisson continuou defendendo sua tese, o que o transformou no primeiro condenado pela lei francesa de 1990 que proíbe a negação do holocausto.
Esta foi só a primeira de uma lista de condenações. Na próxima quinta-feira, o historiador tinha uma audiência marcada para responder à acusação de negação de crimes contra a humanidade por textos publicados em seu site em 2013 e 2014.
Tido como um pária pela comunidade científica francesa, ele foi tratado como um herói no Irã e condecorado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad em 2012 por sua "coragem, resistência e combatividade".
Desde a morte do filósofo e escritor francês Roger Garaudy em 2012, Faurisson permanecia como a grande referência do negacionismo.
A ministra de Assuntos Europeus da França, Nathalie Loiseau, afirmou através do Twitter que, com o falecimento de Faurisson, é hora de "enterrar de uma vez por todas o negacionismo odioso, sem flores nem coroas".
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