Futuro da Antártica é debatido no Chile com foco nas mudanças climáticas
Santiago, 23 Mai 2016 (AFP) - A 39ª reunião consultiva do Tratado Antártico, entidade que busca ajustar as regras de cooperação internacional no Continente Branco, começou nesta segunda-feira em Santiago, no Chile, com mudanças climáticas, turismo e exploração científica no centro da agenda.
No 25º aniversário do protocolo sobre preservação do meio ambiente assinado em Madri, representantes de mais de 50 países vão elaborar propostas e adotar resoluções para coordenar a administração de recursos e conservação da Antártica.
"O que vai marcar essa reunião é a dimensão ambiental, o desafio crescente das mudanças climáticas", afirmou o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, em coletiva de imprensa antes da abertura do evento.
Muñoz ressaltou que a dimensão ambiental se somará ao debate sobre os protocolos de cooperação científica.
Nesse sentido, o chanceler afirmou que é essencial que os países interessados em explorar o Continente Branco utilizem as bases já existentes, evitando, assim, aumentar a poluição com a construção de novas instalações.
Também foram discutidas fórmulas para administrar o turismo antártico.
"Há um patrimônio que precisa ser cuidado, porque há um crescente turismo antártico, a quantidade de turistas (...) se multiplicou, trazendo a necessidade de aumentar os controles", disse Muñoz.
Sobre a reivindicação histórica do Chile de ter soberania sobre uma parte desse território, considerando que é o país com as fronteiras mais próximas ao Continente Branco, Muñoz lembrou que o Chile decidiu, junto com outros países que também reivindicam soberania, congelar suas aspirações para garantir a harmonia na administração da zona.
O chanceler ressaltou, ainda, que o Chile defende "uma moratória em relação à extração mineral no continente antártico, um contrapeso para que seja um continente para a exploração científica, e não para a exploração [econômica em geral]".
Firmado em Washington em 1959 por 12 Estados, o Tratado Antártico permite um modelo único de administração desse território.
No 25º aniversário do protocolo sobre preservação do meio ambiente assinado em Madri, representantes de mais de 50 países vão elaborar propostas e adotar resoluções para coordenar a administração de recursos e conservação da Antártica.
"O que vai marcar essa reunião é a dimensão ambiental, o desafio crescente das mudanças climáticas", afirmou o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, em coletiva de imprensa antes da abertura do evento.
Muñoz ressaltou que a dimensão ambiental se somará ao debate sobre os protocolos de cooperação científica.
Nesse sentido, o chanceler afirmou que é essencial que os países interessados em explorar o Continente Branco utilizem as bases já existentes, evitando, assim, aumentar a poluição com a construção de novas instalações.
Também foram discutidas fórmulas para administrar o turismo antártico.
"Há um patrimônio que precisa ser cuidado, porque há um crescente turismo antártico, a quantidade de turistas (...) se multiplicou, trazendo a necessidade de aumentar os controles", disse Muñoz.
Sobre a reivindicação histórica do Chile de ter soberania sobre uma parte desse território, considerando que é o país com as fronteiras mais próximas ao Continente Branco, Muñoz lembrou que o Chile decidiu, junto com outros países que também reivindicam soberania, congelar suas aspirações para garantir a harmonia na administração da zona.
O chanceler ressaltou, ainda, que o Chile defende "uma moratória em relação à extração mineral no continente antártico, um contrapeso para que seja um continente para a exploração científica, e não para a exploração [econômica em geral]".
Firmado em Washington em 1959 por 12 Estados, o Tratado Antártico permite um modelo único de administração desse território.