Japão lança foguete com sonda que deve pousar em asteroide em 2018
TõQUIO, 03 dez 2014 (AFP) - O foguete nipônico H-2A decolou nesta quarta-feira do sul do Japão para transportar ao espaço a sonda Hayabusa-2, que em 2018 deve pousar em um asteroide, anunciou a Agência Japonesa de Exploração Espacial (JAXA).
O lançamento aconteceu às 13H22 locais na base meridional de Tanegashima após dois adiamentos na última semana, provocados pelas condições meteorológicas.
"A trajetória está de acordo com o plano de voo", afirmou a JAXA.
A sonda Hayabusa-2 deveria separar-se do foguete após 1 hora e 47 minutos para seguir em direção ao '1999 JU3', um asteroide primitivo quase esférico de menos de um quilômetro de diâmetro, que deve alcançar em meados de 2018.
O objetivo é recolher poeira do subsolo deste corpo celeste rochoso, que contém carbono e água, para tentar compreender quais matérias orgânicas e aquosas se encontravam originalmente presentes no sistema solar. O retorno à Terra está previsto para 2020, caso a missão aconteça da maneira planejada.
"Esta missão para recolher matéria primitiva tem o potencial para revolucionar nossa compreensão das condições da formação dos planetas", afirmou a equipe que coordena o projeto na JAXA.
"Também pode revelar informações importantes para proteger o planeta", completou a agência.
O Hayabusa-2 é quase similar ao antecessor, Hayabusa, lançado em 2003, mas tem uma tecnologia mais avançada.
O programa espacial com destino ao asteroide Itokawa teve sucesso, mas depois de uma verdadeira epopeia de sete anos.
O lançamento aconteceu às 13H22 locais na base meridional de Tanegashima após dois adiamentos na última semana, provocados pelas condições meteorológicas.
"A trajetória está de acordo com o plano de voo", afirmou a JAXA.
A sonda Hayabusa-2 deveria separar-se do foguete após 1 hora e 47 minutos para seguir em direção ao '1999 JU3', um asteroide primitivo quase esférico de menos de um quilômetro de diâmetro, que deve alcançar em meados de 2018.
O objetivo é recolher poeira do subsolo deste corpo celeste rochoso, que contém carbono e água, para tentar compreender quais matérias orgânicas e aquosas se encontravam originalmente presentes no sistema solar. O retorno à Terra está previsto para 2020, caso a missão aconteça da maneira planejada.
"Esta missão para recolher matéria primitiva tem o potencial para revolucionar nossa compreensão das condições da formação dos planetas", afirmou a equipe que coordena o projeto na JAXA.
"Também pode revelar informações importantes para proteger o planeta", completou a agência.
O Hayabusa-2 é quase similar ao antecessor, Hayabusa, lançado em 2003, mas tem uma tecnologia mais avançada.
O programa espacial com destino ao asteroide Itokawa teve sucesso, mas depois de uma verdadeira epopeia de sete anos.