Novo estudo mostra que micróbios podem prever risco de morte em até 15 anos
De Tilt, em São Paulo
23/01/2020 15h28
Uma pesquisa elaborada pelo biólogo computacional Braden Tierney, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, mostra que a análise do microbioma presente no intestino das pessoas pode prever a probabilidade de sua morte nos próximos 15 anos.
O estudo em questão reaproveitou dados de milhares de pessoas, coletados em 1972 para uma análise feita na Finlândia. Além desses, em 2002, participantes contribuíram com amostras para o estudo para os próximos 15 anos.
A pesquisa encontrou uma indicou que pessoas com a presença de bactérias do tipo Enterobacteriaceae, potencialmente infecciosa, têm 15% mais chances de morrer nos próximos 15 anos.
"Podemos usar o microbioma e a genética humana para melhorar a qualidade de vida dos pacientes", disse Braden.
Os resultados evidenciaram ainda que a assinatura genética dos micróbios dos intestinos mostra se a pessoa está em condições saudáveis ou não. Entre os analisados, 50% dos que mostraram maior deficiência desenvolveram câncer colorretal.