O que sabemos do misterioso celular que promete hologramas na tela
"O futuro da comunicação pessoal". "A primeira máquina de mídia holográfica do mundo, no seu bolso, sem necessidade de óculos". As duas frases são parte da campanha de um celular que será lançado em breve nos Estados Unidos. Batizado de Hydrogen, o smartphone da Red tem despertado curiosidade por propor uma revolução: a "tela holográfica".
Essa tela, de 5,7 polegadas, misturaria diversas tecnologias, inclusive a nanotecnologia, para criar conteúdos em diferentes formatos - ela é fruto de uma parceria com a empresa Leia Inc, especializada em displays holográficos para dispositivos móveis.
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O celular suportaria o 2D, que já estamos acostumados, 3D, VR (realidade virtual), AR (realidade aumentada) e MR (realidade mista). Conteúdos holográficos e games interativos seriam assistidos sem um óculos, tanto no modo retrato quanto no paisagem.
A marca, famosa por fabricar câmeras, rodará um sistema operacional Android no novo aparelho.
Claro, depois de toda essa publicidade, esperamos que os hologramas sejam no nível de Star Wars – como aquele clássico em que a princesa Leia diz qual é a sua "única esperança".
A Leia Inc comercializa telas mobile de LED capazes de sintetizar conteúdo holográfico (formato H4V) no campo de luz, ao mesmo tempo em que preservam a operação normal do display, em LCD.
A Red promete ainda uma experiência de áudio diferente, já que conta com um algoritmo que "converte o som estéreo em um áudio multidimensional expansivo".
Muitos falam que o celular pode se tornar apenas uma versão melhor do Nintendo 3DS, o videogame que usava tecnologia 3D sem a necessidade de óculos.
O celular é modular, como a linha Moto Z, e pode se conectar a acessórios. Algumas patentes da Red mostram que a companhia deve trazer complementos para as câmeras que poderão fazer o smartphone gravar filmes em 8K - o que chamou a atenção de cineastas.
Mistério: sem imagens até aqui
A explicação futurística da Red, contudo, não dá ideia do tipo de conteúdo holográfico que será possível ver no celular – e a companhia, até aqui, não revelou nenhum vídeo da tecnologia em funcionamento.
Segundo o Mashable, a única pessoa fora da companhia que viu a tela do celular ao vivo foi um youtuber. Ele teria feito um hands-on de um protótipo do aparelho, mas não foi autorizado a mostrar a tela holográfica em funcionamento – mesmo assim, disse que é "impressionante".
No vídeo, o celular parece ser grande, com quinas, e bastante borda – bem longe da tendência atual de tela infinita. Ou seja, não é nada bonito.
Em 2015, a Leia chegou a mostrar alguns protótipos de sua tecnologia na feira de celulares Mobile World Congress (MWC) e deixou quem viu chocado.
Mais caro que iPhone X
Se você se interessou pela ideia, é bom se preparar: ele será vendido em duas versões, ambas mais caras que o iPhone X. Um modelo em alumínio custará US$ 1.295 (R$ 5.060) e um modelo em titânio sairá por US$ 1.595 (R$ 6.300).
A empresa não está mais aceitando pedidos na pré-venda.
O smartphone já teve o lançamento atrasado em alguns meses, mas parece que agora ele está finalmente para chegar. As operadoras AT&T e Verizon, dos EUA, confirmaram que o aparelho estará disponível nos próximos meses junto com uma "rede Hydrogen", plataforma de conteúdo para vídeos criados com a câmera com "4 visões” do celular.
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