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Facebook Messenger testa recurso que deixará mensagens mais seguras

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Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

08/07/2016 11h21

O Facebook anunciou nesta sexta-feira (8) que está começando a testar criptografia ponto-a-ponto em seu app de mensagens, o Facebook Messenger. É a mesma tecnologia usada atualmente pelo WhatsApp, mas chamada pelo Facebook de "conversas secretas".

A tecnologia funciona assim: cada mensagem que o usuário enviar será criptografada por padrão, incluindo conversas em grupo. Quando esse conteúdo chegar ao servidor do Facebook, ele não poderá ser lido por ninguém. O único que será capaz de ler a mensagem é o receptor da mesma, pois o app conseguirá reverter a criptografia e recuperar a mensagem.

Além disso, dentro de uma conversa secreta, você também pode optar por definir um temporizador para controlar o tempo que cada mensagem enviada permanecerá visível dentro da conversa.

A equipe do Facebook deixou claro que os métodos de segurança do Messenger já eram suficientes. "Suas mensagens e chamadas no Messenger já beneficiam de sistemas de segurança fortes. O Messenger utiliza canais seguros de comunicação (assim como sites bancários e comerciais), além de ferramentas poderosas para ajudar a bloquear spam e malware".

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"Nós ouvimos de vocês que há momentos em que você deseja garantias adicionais —talvez ao discutir informações privadas, como uma doença ou um problema de saúde com amigos e familiares, ou o envio de informações financeiras para um contador", diz, ao justificar a nova medida.

Segundo a rede social, Iniciar uma conversa secreta com alguém será opcional, até porque haverá limitações necessárias para garantir a segurança. "Conversas secretas só podem ser lidas em um dispositivo (como um celular, tablet ou computador) e reconhecemos que a experiência pode não ser adequada para todos. Também é importante notar que as conversas secretas não suportam conteúdo como GIFs e vídeos, pagamentos ou outras características populares do Messenger".

A novidade será disponível para uma base limitada de usuários para testes, mas ainda neste trimestre será ampliada para mais pessoas.