Rússia não atrasará retorno da tripulação da ISS devido ao coronavírus
"A Roscosmos não considera necessário adiar o retorno da tripulação da Expedição 62 à Terra", disse por telefone, um porta-voz da empresa espacial russa à Agência Efe.
O Cazaquistão impôs uma série de restrições de quarentena para conter a propagação da Covid-19, e a maioria dos desembarques de naves espaciais russas é realizada geralmente no Cosmódromo de Baikonur, na estepe do Cazaquistão.
"A Roscosmos dialoga com colegas cazaques e estuda variantes para resolver esses problemas", disse a fonte.
O retorno da tripulação da ISS 62 para a Terra está previsto para 17 de abril.
O pouso da espaçonave deve ser assistido por especialistas russos, algo que pode ser dificultado por medidas aplicadas pelo Cazaquistão e pela própria Rússia em meio a uma pandemia.
Atualmente na ISS estão o cosmonauta russo Oleg Skripochka e astronautas da agência espacial americana Nasa, Andrew Morgan e Jessica Meir.
A próxima expedição, composta pelos cosmonautas Anatoli Ivanishin e Ivan Vagner e astronauta da Nasa, Chris Cassidy, também está programada para voar para a ISS em 9 de abril, após o qual os atuais ocupantes da estação orbital retornarão à Terra.
O Centro de Preparação de Cosmonautas (CPC) aplica rigorosas medidas preventivas para proteger a tripulação que viaja para a ISS do coronavírus a bordo do Soyuz MS-17.
Os cosmonautas tiveram que abandonar algumas tradições da Soyuz antes do lançamento devido a medidas de contenção para o coronavírus.
Assim, em vista do confinamento obrigatório que eles tiveram que passar na Cidade das Estrelas, nos arredores de Moscou, os membros da nova expedição - que estão no Cazaquistão desde a última terça-feira - não puderam visitar as muralhas do Kremlin, onde está o túmulo do primeiro cosmonauta da história, Yuri Gagarin.
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