Alien Breed: Assault
31/01/2011 08h30
"Assault" continua a saga de "Alien Breed", série que nasceu nos anos 1990 para Amiga e fez muito sucesso na Europa. Assim como o episódio anterior, o game remonta a mecânica clássica dos jogos de tiro vistos do alto e acrescenta sons e gráficos de ponta, turbinados pelo motor Unreal Engine 3 - o mesmo de games como "Gears of War".
Luta pela sobrevivência
Primeiros minutos de jogo em "Assault" |
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A visão em "Assault" é superior e o herói é dirigido com as duas alavancas analógicas, uma para andar, outra para apontar a arma. Há vários tipos de projéteis para atirar e itens para auxiliar o jogador em sua jornada, mas sua quantidade é limitada e mesmo que as lojinhas do jogo vendam munição, o dinheiro não vem fácil e é sempre melhor comprar melhorias para a armadura e para o arsenal do que mais balas para desperdiçar. Esse é um jogo que exige sangue-frio e precisão nos disparos.
Em "Assault", os alienígenas são os mesmos do primeiro jogo, com sua aparência de barata espacial digna de "Aliens O Resgate". Os sons emitidos pelas criaturas são perturbadores e já na primeira partida o jogador estará paranóico com qualquer barulho e vibração no controle. De fato, é possível se preparar para os combates tanto pelo som das criaturas se aproximando quanto pelas marcas no radar no canto da tela. Infelizmente, salvo pelos chefes, os inimigos não apresentam muita variedade.
A câmera permanece no alto da tela durante a maior parte do jogo, mas ocasionalmente baixa para mostrar uma plataforma ou se posiciona atrás dos heróis ao atravessar um corredor estreito, aumentando a tensão. São efeitos simples, mas que dão um frescor bem-vindo ao estilo clássico de "Alien Breed: Assault". O game fica mais divertido quando jogado com um amigo e oferece muitos desafios para os jogadores mais dedicados.
Nota: 8 (Ótimo)