King of Fighters XII
31/07/2009 18h09
Comemore os 15 anos da série |
---|
A promessa era a de grandes reformulações, com personagens redesenhados para a alta definição numa espécie de renascimento da franquia. Pena que o que se vê é um trabalho corrido, que não entrega o que prometeu e só não se mostra um desastre completo pois ainda se apóia na mecânica genial da grife e seus carismáticos heróis e vilões.
Tradicional
O esquema de "The King of Fighters XII" é bastante tradicional. Você escolhe um time com três lutadores que não podem ser trocados durante as lutas. Antes de cada combate, é preciso selecionar a ordem de cada um e, à medida em que forem tombando em combate, o próximo entra no ringue, até o último sobreviver.
O 'Rei dos Lutadore' evoluiu |
---|
O jogo parece ser bem mais acessível a novatos do que os capítulos anteriores, mesmo em suas opções normais de fábrica. Ainda assim, há uma opção para simplificar os comandos. É uma idéia bacana que pode atrair aqueles jogadores que sempre tiveram vontade de curtir a série, mas se sentiam intimidados pela grande quantidade de golpes a serem memorizados. Já os veteranos devem aumentar a dificuldade nas opções para sentir o desafio.
Elenco reduzido
Se a mecânica consegue segurar o jogador com seu charme inconfundível, a apresentação do jogo quase coloca tudo a perder. São poucos cenários, poucas falas, poucos lutadores, poucos modos.
O elenco traz uma seleção de rostos clássicos como Robert Garcia, Terry Borgart, Raiden, Kyo Kusanagi, Athena Asamiya, Kim Kaphwan e Joe Higashi, mas Mai Shiranui, por exemplo, não está presente.
A poderosa Leona Heidern |
---|
Para piorar, há uma total ausência de modos extras. Como o jogo não tem história, você fica limitado ao modo arcade ou ao versus local, pois o multiplayer online, pelo menos até o momento do fechamento desta análise, não funciona. Mesmo com atualizações, o lag tornou os combates impraticáveis. Felizmente é algo que pode (e deve) ser consertado eventualmente pela produtora.
Nota: 6 (Razoável)