50 Cent: Blood on the Sand
27/02/2009 17h02
Rap e games |
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Fantasia gangsta
É evidente que "50 Cent: Blood on the Cent" foi criado em torno da vaidade do protagonista e sua entourage. A história absurda, com um roteiro que parece ter sido escrito por um pré-adolescente desbocado, coloca 50 Cent e seus parceiros da G-Unit em um país fictício do oriente médio, logo depois de um show. O grupo toma um calote milionário, pega um crânio cravejado por diamantes como garantia e logo se vê envolvido em uma verdadeira guerra civil contra mafiosos locais. É o sonho de qualquer aspirante a bad boy se formando na tela graças a milhares de polígonos: resolver todos os seus problemas na base da pancada, com muita pose e brilho.
E todo mundo aparece bem, do próprio 50 Cent aos seus ajudantes de luxo Tony Yayo, Lloyd Banks e DJ Whoo Kid, em modelos extremamente detalhados. Os cenários também são bastante caprichados, com muitos elementos surgindo na tela ao mesmo tempo, além de belas explosões e outros efeitos especiais.
Foi feito aqui um belo trabalho gráfico que não costuma ser visto em títulos licenciados, mas ainda é possível testemunhar problemas chatos como algumas expressões de paisagem dos protagonistas, ocasionais problemas de carregamento de texturas e uma taxa de animação bastante instável.
A trilha sonora é outra acima da média, graças ao grande número de canções do bando. São cerca de 40 faixas, com 18 exclusivas entre sobras de álbuns e inéditas, com direito a convidados especiais. Dá até para habilitar videoclipes escondidos e selecionar sua própria playlist para a aventura, em uma das poucas idéias realmente frescas para a ação do jogo.
Genérico de ação
Cooperação online |
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Ao menos é uma mistura que funciona, impondo um ritmo ágil graças às constantes aparições de inimigos ou novos objetivos a cumprir. A inteligência artificial não é das melhores, mas muitas vezes a quantidade de oponentes acaba neutralizando este problema, oferecendo uma grande quantidade de alvos a serem despachados. Com a necessidade de buscar sempre por dinheiro e a de cumprir os objetivos para pontuar mais, o game consegue empolgar aquele tipo de jogador que não se importa em comer feijão com arroz todos os dias, principalmente se for simpático ao astro do game.
Nota: 7 (Bom)