Doença, escândalo e discórdia deixam família real britânica esgotada

Por Michael Holden

LONDRES (Reuters) - O rei Charles deve fazer sua primeira aparição pública em um evento real desde seu diagnóstico de câncer no domingo, mas a provável ausência do filho, príncipe William, e da esposa do herdeiro, Kate, irá destacar o quão esgotada a monarquia se tornou.

O Palácio de Buckingham disse que o monarca de 75 anos compareceria ao tradicional serviço religioso do domingo de Páscoa no Castelo de Windsor ao lado de sua esposa, a rainha Camilla, um dos compromissos anuais geralmente frequentados por todos os membros da realeza.

No entanto, William, Kate e seus filhos George, 10, Charlotte, 8, e Louis, 5, não comparecerão depois que a Princesa de Gales revelou na semana passada que havia começado a quimioterapia preventiva contra o câncer após uma cirurgia abdominal em janeiro.

"O rei Charles realmente queria ter uma monarquia enxuta quando assumiu o trono, mas nunca poderia ter previsto a redução até onde está agora", disse Erin Hill, editora sênior da revista People. "Este será definitivamente um momento complicado para a família real."

O desejo de Charles de uma instituição "enxuta" foi concebido para contrariar as acusações de que era inchada, com parentes distantes vivendo de esmolas financiadas pelos contribuintes.

Mas agora existem lacunas no seu círculo imediato – de forma mais dramática, com a partida do seu filho mais novo, o príncipe Harry, de 39 anos, e da sua esposa Meghan, duque e duquesa de Sussex, para os EUA, há três anos.

Enquanto isso, o irmão mais novo de Charles, o príncipe Andrew, de 64 anos, foi banido da vida pública em 2019 por causa de sua amizade com o falecido agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein.

(Reportagem de Michael Holden)

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((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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