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Ex-participantes expõem frio e fome em reality: 'Não paga meu champanhe'

De Splash, em São Paulo

23/04/2024 04h00

A Grande Conquista estreou sua segunda temporada na Record segunda, com uma mudança drástica: o número de pessoas confinadas na vila aumentou de 70 para 100, divididas em três casas (minúsculas!).

Splash entrevistou com exclusividade ex-participantes da primeira temporada do reality, que enfrentaram a vila e não conseguiram uma vaga na mansão.

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Cachê vale a pena? "Não paga nem o champanhe que eu tomo. Ontem tomei uma garrafa de R$ 8.000", afirma a influenciadora Miran Carter. De acordo com a ex-participante, o valor pago pela Record é de R$ 3.000.

Já para o ex-BBB Dicesar, o valor faz diferença. "Ganha pouquinho. Mas vale a pena. Não se ganha esse valor aqui fora em 10 dias". Splash entrou em contato com a emissora, que disse não "divulgar dados de seus contratados".

O ex-Legendário Hulk Magrelo esperava mais e acabou não lucrando com nada.

"Não foi aquelas coisas, achei que seria um dinheiro melhor, até porque a maior parte do dinheiro tive que pagar outras pessoas que trabalharam comigo"

Apesar de não ter levado a grana pra casa, Hulk fica feliz com o pós-confinamento. "Surgiram trabalhos desde que sai, como o emprego na RedeTV! com Geraldo Luiz. Eu estava desempregado. Não posso viver só de evento", diz.

Vontade de desistir. Mirian Carter quase não aguentou a pressão do confinamento e pensou em ir embora no primeiro dia. "Gosto de ser bem tratada, de ser prioridade. Não ter microfone para mim foi um dos motivos de querer sair do reality. Tinha um monte de conteúdo bacana para eu falar e não dava", declara.

A produção do reality escolhe quem fica com o microfone ou não. Carelli afirmou na última quinta-feira (22) durante a coletiva de estreia da segunda temporada, que a quantidade de microfones aumentou. Agora serão 50 para 100 participantes.

Fome e falta de itens básicos. Dicesar descobriu que era um reality do tipo perrengue quando chegou na vila. "Entrei e vi só três casas e 70 pessoas. Dormir com gente que você nunca viu, dividir coberta com gente que você nunca viu". Entre as tretas do reality, para Dicesar o mais difícil foi ficar sem café e ter que escolher qual refeição fazer: almoço ou janta, por não ter comida para as duas refeições.

"Eu ficava desesperada. Eu abria a geladeira e não tinha nada pra comer", relata Lary Bottino, que já participou de outros realities como De Férias com Ex (MTV) e A Fazenda (Record).

Falta de itens de higiene pessoal foram relatados por Mirian Carter. "Às vezes não tinha papel, as câmeras não pegavam, eu abria a porta com o pé porque eu pensava que o povo não lavava a mão e às vezes não tinha sabão suficiente. Por sorte levei um sabonete líquido. Sou extremamente organizada e perfeccionista", diz a influenciadora.

Frio dentro e fora da vila. Hulk Magrelo passava o dia todo de coberta para enfrentar as baixas temperaturas do ar condicionado. Lary Bottino criou uma estratégia para não se entregar às provocações da própria produção do reality. "Eu dormia embaixo da mesa da cozinha, porque ali o ar condicionado não pega e não tinha barulho", afirma Bottino.

Dicesar foi um dos confinados que precisou dormir do lado de fora da casa, mas não tinha espaço na barraca. "Era muito frio em Itapecerica da Serra, Isso que a gente tava com calça térmica, jeans por cima, camiseta térmica, eles te dão todo o suporte, dormia numa barraca e chovendo ainda."

Já Lary afirma que a emissora não oferecia nenhum suporte para o frio e os participantes precisavam levar suas próprias roupas. A reportagem questionou a emissora, que ainda não se manifestou. O espaço segue em aberto.

A Grande Conquista: Rachel Sheherazade é a nova apresentadora Imagem: Edu Moraes/RECORD

Agora são 100 pessoas na vila. "Achei legal porque os famosos vão estar com os anônimos, vai misturar todo mundo, para todos lutarem pelo prêmio. Carelli não está na brincadeira", salienta Dicesar.

A segunda temporada de A Grande Conquista é apresentada por Rachel Sheherazade, expulsa de A Fazenda 15 após agredir Jenny Miranda. A jornalista se diz preparada para encarar o novo desafio e aberta a receber críticas, mas que não deixará que as palavras ultrapassem os limites do respeito.

Eu sempre estive pronta pra crítica. Estou há 24 anos na televisão aberta pra todo tipo de crítica, positiva ou negativa. Acho que isso faz parte de qualquer profissional que quer crescer ouvindo o que há de bom no trabalho dele e o que poderia mudar no trabalho dele.
Sheherazade

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