Tatá Werneck volta a afrontar RedeTV! e debocha da emissora após processo
Tati Werneck voltou a debochar da RedeTV! durante exibição do Prêmio Multishow, nesta terça-feira (7), após a emissora processá-la por uma piada feita em 2020 na edição do evento naquele ano.
Apresentadora da premiação mais uma vez, Werneck ironizou o fato de a emissora ter ingressado na Justiça por ela dizer que o vestido usado no Prêmio Multishow de 2020 "tinha o orçamento de uma grade" do canal.
Agora, Werneck, em tom de ironia, pediu "desculpas" à RedeTV! e disse que reslveu usar um vestido "mais caro que a grade" da emissora para "não ter problema".
"Nesses 30 anos de [prêmio] eu aprendi muita coisa. Eu sei que posso fazer piadas com artistas, mas não posso fazer piadas com outras emissoras. Há dois anos eu fiz uma piada dizendo que o meu vestido tinha o mesmo valor da grade da RedeTV! e eu fui processada. Eu quero pedir desculpas e dizer que neste ano eu vim com um vestido mais caro do que a grade para a gente não ter esse problema", declarou a apresentadora, que arrancou risadas da plateia.
O que aconteceu:
Em 2020, Tatá Werneck fez uma piada com o vestido usado por ela e o orçamento da RedeTV!. Na ocasião, ela disse: "Gente, não repare, eu vim de moto direto, entendeu? Eu vim assim. Peguei no varal, tá molhada ainda. Isso aqui é o orçamento de uma grade da Rede TV. Pelo amor de Deus, gente, não quero que vocês reparem".
Posteriormente, a emissora acionou Tatá judicialmente, disse ser vítima de "perseguição" da apresentadora e pediu R$ 50 mil de indenização. A empresa citou que o comentário feito em 2020 não foi o primeiro feito por Werneck, que em 2018 teria "agradecido a Deus por não ter ido para o programa Pânico, da emissora autora".
Em agosto de 2022, a 6º Vara Cível do Rio de Janeiro indeferiu o pedido da RedeTV! por entender que a apresentadora fez uma piada que não causou danos à imagem da empresa. A Justiça do Rio também determinou que a emissora arcasse com os custos judiciais e honorários dos advogados da humorista.
A RedeTV! recorreu da decisão em outras instâncias e o caso ainda corre na Justiça.
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