Conteúdo publicado há 8 meses

José de Abreu debocha de Jean Wyllys por criticar ministro de Lula: 'Mico'

José de Abreu saiu em defesa do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação do Governo), Paulo Pimenta, após Jean Wyllys criticar o petista e afirmar que foi sabotado para não conseguir uma vaga no governo do presidente Lula (PT).

No Twitter, o ator disse que Wyllys "pagou mico" ao criticar publicamente Pimenta, e acusar o ministro de sabotá-lo. Para Abreu, o ex-deputado "bancou" a disputa, mas "perdeu". "Jus esperneandi", debochou o famoso ao usar a expressão que alude, jocosamente, ao espernear por inconformidade com o fato ocorrido.

Em outra postagem, José de Abreu ironizou o ex-deputado. "AeroWillys denota idade", escreve.

Jean Wyllys se defende

Depois de criticar publicamente Paulo Pimenta e acusar o ministro de sabatá-lo, Jean Wyllys se tornou alvo de críticas de petistas nas redes sociais. Em postagens no Twitter, o ex-deputado se defendeu e comparou os lulistas aos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Descobri algo tão ruim quanto o antipetismo da direita e da extrema-direita na mídia neoliberal e no X (ex-Twitter): o hater-gado-petista que não aceita qualquer crítica ou revelação de fato ruim em relação a membros do governo Lula ou ao próprio Lula, e sai atacando e difamando a pessoa exatamente como fazia o hater-gado-bolsonarista com os críticos do governo Bolsonaro. Qual será o próximo passo? Ameaçar de morte? Olhou muito tempo para o abismo e este o olhou de volta! Cruzes!", publicou.

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Entenda

Em entrevista ao podcast Bee40tona, no YouTube, na última quinta-feira (7), Jean Wyllys chamou Paulo Pimentade "mau-caráter". Segundo o ex-deputado, que é filiado ao PT, Pimenta agiu para impedir sua entrada no governo, junto à Secom, após "ordem" dada por Lula.

Wyllys disse que Lula o chamou para uma reunião com Pimenta e teria afirmado que o governo "não estaria bem com a comunicação digital". Segundo o deputado, o presidente "deu a ordem", na ocasião, para que Wyllys fosse trabalhar na Secom.

O ex-BBB comentou que Pimenta ficou preocupado com a volta dele ao Brasil e a possível ida para a Secom, antes mesmo que isso ocorresse. Apesar do receio, Wyllys comentou que já havia avisado Lula e o ministro de que não "gostaria de estar na linha de frente" da pasta após os episódios que teve de ameaças de morte, desejando fazer um trabalho "na retaguarda".

Atacou o governador e foi criticado. Na sequência, o ex-parlamentar declarou que foi muito criticado na imprensa após fazer um tuíte atacando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e acusou a Secom de ter "orientado" os veículos de mídia a ter esse posicionamento contra ele.

Criticou a imprensa. O ex-parlamentar argumentou que os veículos jornalísticos tomaram partido do caso já que Pimenta chefia a pasta responsável pela distribuição de verbas de publicidade do governo à imprensa. "Era evidente que havia orientação da Secom para isso [me criticar], de dizer e parecer que eu era tóxico e radioativo para o governo porque eu critiquei o Eduardo Leite."

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A confusão entre Wyllys e Leite ocorreu em julho quando o ex-deputado federal e o governador discutiram pelas redes sociais. Eles falavam sobre a manutenção de escolas cívico-militares, modelo educacional encerrado pelo governo Lula. Wyllys chamou Leite de "gay com homofobia internalizada". O governador gaúcho acionou o Ministério Público contra o ex-parlamentar.

Ele [Pimenta] se sentiu ameaçado e fez um processo de sabotagem em relação à minha ida para o governo. Ele utilizou o tuíte que eu fiz sobre Eduardo Leite para isso. (...) Paulo Pimenta fez esse trabalho de defenestração da minha imagem, de uma maneira sórdida. Eu vou dizer isso para você, digo sem medo agora, Paulo Pimenta é um mau-caráter. Essa é a verdade.Jean Wyllys, ex-deputado

Após o episódio, o ex-BBB disse ter pensado que não deveria estar no governo Lula. "Se para estar no governo, eu preciso me silenciar, não posso criticar o Eduardo Leite, não posso apontar os equívocos do próprio Lula, eu prefiro não estar. Eu não sou esse", disse, destacando que "enfrentou" a Lava Jato quando a operação era popular no país.

Ele ainda comentou que não poderia se submeter a "silenciamentos", mesmo que fosse do governo Lula, de quem é próximo, e afirmou que "há males que vêm para o bem".

Eu acho que na cabeça do Paulo Pimenta, não sei, ele achava que eu queria um cargo. Eu não quero um cargo. Eu posso viver fora do governo. Eu tenho um trabalho, sou jornalista, escritor, artista visual, tenho uma coluna, não é o cargo. Eu queria dar um trabalho para o governo porque eu acredito nesse governo e acredito na democracia, sobretudo.Jean Wyllys, ex-deputado

O jornalista afirmou que continuará defendendo o governo Lula e a agenda que acredita.

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Paulo Pimenta, mau-caráter, acabou me fazendo um serviço, um favor. Lula e a primeira-dama tem toda a minha admiração, meu trabalho. Quando eles quiserem, eu estarei lá, de graça, para ajudar no que for preciso, mas eu não preciso estar no governo, muito menos na Secom, que está muito ruim.Jean Wyllys, ex-deputado

Paulo Pimenta disse que não vai comentar as críticas.

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