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Faustão posa com médicos: 'Foi lindo ver a emoção de vocês na alta'

Faustão posou com os médicos que cuidaram dele durante a internação após transplante no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele recebeu alta hoje e já está em casa na capital paulista.

Fausto Silva aparece sorridente ao lado dos médicos Fábio Gaiotto e Fernando Bacal: "Foi lindo ver a emoção de vocês na alta. Relação de amizade e de muita admiração. Gratidão eterna", escreveu o perfil da família do apresentador no Instagram.

Exaltação do SUS: "Continuem adiante e parabéns pelo lindo trabalho que fazem no Incor [Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP] pelo SUS, assim como no Hospital Albert Einstein, atendendo a muitos pacientes 100% pelo SUS também".

Agradecimento a todos profissionais que cuidaram de Faustão: "Obrigada a equipe de enfermagem. 35 dias acompanhando essa dedicação e amor à profissão. Dr Bento, obrigada. Seguimos juntos na próxima etapa".

'Nunca se falou tanto de transplante'

Os médicos afirmam que o transplante de Faustão foi a oportunidade de um maior esclarecimento sobre como funciona o procedimento no Brasil, principalmente após circular mentiras de que o apresentador havia furado a fila do SUS.

"[Esse transplante] Deu a oportunidade para o Ministério da Saúde explicar como é a coordenação desta lista nacional única de transplantes para os pacientes e que segue critérios de peso, tamanho, parte imunológica, tipo sanguíneo e critérios muito bem definidos de gravidade", declarou Fernando Bacal, coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Hospital Albert Einstein, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Comoção foi provocada após operação do apresentador: "Trabalho há 12 anos com transplante de órgãos e nunca se falou tanto de fila de transplante. O que era desconhecimento hoje é moeda corrente de conversa, conversa de corredor de shopping, todas pessoas falam disso", afirma Fábio Antônio Gaiotto, cirurgião cardiovascular do Eistein e médico assistente da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular do InCor-FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

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Mais conscientização. "É um trabalho de formiguinha de mostrar e conscientizar as pessoas sobre a importância de falar sobre o transplante em casa. [...] Se não há essa conversa, no caso de uma fatalidade, não é tão simples a família tomar uma decisão [de doar os órgãos do familiar]", diz Bacal.

Pacientes na lista de transplantes lutam pela vida: "Se tem vida, tem que ter esperança para que esse coração chegue. Não pode desistir. A situação de quase morte transforma demais a vida dos transplantados. Eles renascem", finalizou Gaiotto.

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