Virada Cultural: Prefeitura investe R$ 46 mi, mais do que o dobro de 2022
A Prefeitura de São Paulo gastou cerca de R$ 46 milhões com a realização da Virada Cultural do Pertencimento 2023.
O valor corresponde a mais que o dobro do total investido no evento em 2022, conforme apurou a reportagem de Splash.
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A previsão inicial, conforme divulgado pelo próprio poder executivo municipal, era de R$ 40 milhões.
Em maio, antes da realização do evento, a expectativa do prefeito Ricardo Nunes era de que a 18ª edição movimentasse cerca de R$ 400 milhões.
Do total, o município aplicou R$ 22 milhões com despesas artísticas e R$ 24 milhões com a estrutura da Virada.
Neste ano, diferentemente de outras ocasiões, não houve aporte da iniciativa privada.
"O investimento da Virada Cultural do Pertencimento 2023 é uma política pública cultural perene, que deixa um legado econômico para a cidade, fomentando a classe artística, o comércio e o turismo, além da geração de empregos diretos e indiretos", disse a Prefeitura, por meio de nota oficial, à reportagem.
O evento de 2023 foi o mais caro dos últimos dez anos, conforme apontou levantamento do jornal Folha de S.Paulo. A publicação, que considerou o orçamento prévio, já mostrava um gasto superior em relação à edição anterior.
Os maiores cachês da Virada Cultural 2023
Carlinhos Brown foi o artista mais bem pago da Virada Cultura, em São Paulo, com um cachê de R$ 400 mil. Léo Santana e Glória Groove ficaram respectivamente em segundo e terceiro lugar.
As informações foram confirmadas pela Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação.
Carlinhos Brown - R$ 400 mil
Léo Santana e Glória Groove - R$ 350 mil
Iza - R$ 330 mil
Raça Negra e Tarcísio do Acordeon - R$ 300 mil
Simone Mendes - R$ 290 mil
Zé Vaqueiro - R$ 288 mil
Emicida - R$ 285 mil
L7nnon - R$ 284,2 mil.