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Ex-esposa de Daniel Cravinhos explica relação: 'fetiche'

Daniel Cravinhos hoje usa o nome "Daniel Bento" Imagem: @d.arte.paint.prt/Reprodução de Instagram

De Splash, em São Paulo

08/04/2023 23h38

A biomédica Alyne Bento foi casada com Daniel Cravinhos, condenado a 39 anos por ter matado os pais de Suzane von Richthofen em 2002, e em entrevista ao escritor Ulisses Campbell, publicada no perfil do autor do livro "Suzane: Assassina e Manipuladora" no Instagram, contou detalhes do relacionamento de sete anos com o aeromodelista.

Alyne e Daniel se conheceram em 2011, quando a jovem foi à penitenciária visitar um parente. Ele adotou o sobrenome da ex-esposa e o usa até hoje.

Eles se casaram em 2014 e se separaram no final de 2022. Ao ser questionada o que levou uma mulher livre a namorar e casar com um homem preso, ela respondeu: "Fetiche".

A mulher relatou as dificuldades que ambos passaram ao assumirem o relacionamento. "Quando estávamos em lua-de-mel, fomos expulsos de um restaurante. Mas eu sabia que pagaria esse preço."

A biomédica explicou que a relação ficou mais difícil entre os dois quando ele estava fora da cadeia. "Olha, é difícil concorrer com o mundo aqui fora. O Daniel tem fome de liberdade. Ele é muito assediado por mulheres. (...) Ele percebeu que além de dois existem mais."

Alyne não poupa elogios ao ex e diz que não se sentia ameaçada por casar com um homem condenado por matar os pais da namorada. "O Daniel é a pessoa mais afetuosa do mundo. É um homem cheio de amor para dar. Fui muito feliz ao seu lado. Muito feliz mesmo! Às vezes, acordava no meio da noite com ele me cobrindo de beijos."

Ela diz também que "jamais" voltaria a namorar um presidiário, mas caso o ex pedisse para reatar o casamento, voltaria "correndo".

Alyne Bento explicou o porquê de se separar de Daniel: "A relação esfriou e ele resolveu terminar tudo. Aí ele conheceu outra pessoa."

Hoje, Daniel namora a cabeleireira Andressa Rodrigues e disputa com Alyne a guarda da cachorra do ex-casal, Vaquinha.

O caso

Manfred e Marísia foram assassinados dentro da mansão em que moravam em São Paulo em 31 de outubro de 2002;

O crime foi cometido pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, que contaram com a ajuda da filha do casal, Suzane Von Richthofen;

O julgamento aconteceu em 2006 e condenou Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos e 6 meses de prisão. Já Cristian Cravinhos recebeu a pena de 38 anos e 6 meses de prisão.

Em 2021, os filmes "A Menina Que Matou Os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais" foram lançados e um novo longa foi anunciado no ano passado por Carla Diaz, ainda sem data de estreia.

O filme irá chamar "A Menina Que Matou Os Pais - A confissão" e vai abordar o que aconteceu após a morte de Manfred e Marísia, com a investigação e o julgamento do caso. Não há data de estreia anunciada para o novo filme.

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