Rafinha Bastos diz que guardava saco de dinheiro no colchão: 'R$ 500 mil'
Colaboração para Splash, em Maceió
22/06/2022 12h36
O apresentador Rafinha Bastos, de 45 anos, contou que já chegou a guardar sacos de dinheiro embaixo de seu colchão e, inclusive, em determinada ocasião acumulou o montante de R$ 500 mil.
Durante participação no podcast "Inteligência Ltda", o humorista explicou que isso aconteceu no início de sua carreira, porque na época o pagamento de seus shows eram em "dinheiro vivo", não direto na conta bancária, como acontece atualmente.
"Na época saia com saco de dinheiro, levava e colocava debaixo do meu colchão. Tinha uma época que tinha debaixo do meu colchão R$ 500 mil", declarou.
Na entrevista, Rafinha Bastos revelou que era aconselhado a sonegar impostos, mas afirmou que sempre fez questão de declarar seus rendimentos para evitar problemas com a Receita Federal.
"Eu sempre paguei os impostos direitinho, os caras me ofereciam esquema: 'Rafael não precisa pagar tanto imposto'. Eu falava: 'irmão, deixa eu falar uma coisa: eu era um fodido, não ganhava nada, agora que ganho para caralho vou burlar o governo? Vou nada, vou pagar direitinho'", esclareceu.
Por fim, Rafinha Bastos pontuou que nesse período em que era pago com "dinheiro vivo", os produtores responsáveis pelos shows "ficavam com uma montanha [de dinheiro] para dividir" entre ambas as partes, e preferia fazer dessa forma em vez de realizar depósito, pois, se o produtor colocasse toda a verba arrecadada na conta pessoal dele teria que pagar imposto de renda por um montante que "não era dele".
"Naquele época não tinha esse negócio de fazer [pagamento] por uma empresa própria porque o produtor local pegava dinheiro vivo das pessoas, não era cartão, ele ficava com uma montanha de dinheiro vivo, um pedaço da montanha de dinheiro ia para você, o outro ia para ele. [Então] não tinha por que ele colocar esse dinheiro na conta dele e depois te repassar, porque ele ia pagar imposto de renda sobre o dinheiro que não ia ficar com ele, entendeu? Então ele passava para mim [a minha parte], e eu levava para minha casa, ia juntando", explicou.
"Só que o problema é esse... Agora é o momento assessoria tributária... Se eu botasse na minha conta ia ter que pagar 27,5% de imposto de renda porque é pessoa física sem empresa, se você coloca dinheiro na sua conta e não é por nota fiscal, não é por simples... Então nos anos em que ganhei dinheiro mesmo fazendo shows, eu paguei impostos absurdos porque botava [no banco]", completou.