Escritora trans queima autora da saga 'Harry Potter' em novo livro
Colaboração para Splash, de São Paulo
23/04/2022 14h54Atualizada em 23/04/2022 14h54
Gretchen Felker-Martin, escritora trans norte-americana, queimou a criadora de "Harry Potter", J.K. Rowling, em sua primeira obra de romance. Depois de dar o destino trágico à autora, Gretchen gerou polêmica nas redes sociais.
Em "Manhunt", um vírus transforma qualquer pessoa que tenha testosterona em monstro. Nesse futuro pós-apocalíptico, os protagonistas tentam sobreviver à praga e viajam pelos Estados Unidos em busca de sobrevivência.
No livro, em um dos trechos, duas das personagens principais detalham como a autora de "Harry Potter", sem citar seu nome, foi queimada viva com radicais transfóbicas - denominadas "Cavaleiras de J.K. Rowling" - em seu castelo na Escócia.
O livro ficcional relembra um episódio cometido por J.K. Rowling em seu Twitter, ao defender uma empresária inglesa que foi demitida por tecer comentários transfóbicos. Com isso, a escritora recebeu diversas críticas pelo posicionamento e foi acusada de transfobia.
Na época, Gretchen Felker-Martin foi uma das pessoas a criticar a criadora do universo "Harry Potter". Em um post, destacou: "Se você está cansada de livros sobre pragas escritos por babacas transfóbicos, dê uma chance para o meu livro, 'Manhunt', escrito por uma mulher trans para um público trans".