Fãs de Wesley Safadão perdem vaga em cruzeiro a 15 dias do embarque

Fãs de Wesley Safadão lamentaram nas redes sociais após perderem seus ingressos para o cruzeiro do cantor, o "WS on Board", que acontecerá entre os dias 20 e 23 deste mês.

Mesmo com tudo pago, algumas pessoas não poderão ir ao evento devido a uma norma da Anvisa que estabelece que embarcações de cruzeiros marítimos devem contar com apenas 75% da capacidade. Segundo relatos dos fãs, a Promoação, empresa organizadora, havia vendido 100% dos ingressos.

"Até então entendemos o decreto. E pedimos assim o estorno do valor pago. Eles alegam que não podem", lamentou a fã Nay Araujo no Instagram. Segundo ela, as opções disponibilizadas foram apenas embarcar em outro cruzeiro ou receber um cartão com créditos para a compra de outra viagem.

Splash tenta contato com a Promoação, mas não obtivemos retorno até a publicação dessa reportagem.

A assessoria de Safadão reiterou que o navio cumpre ordem da Anvisa. "No último 29/10 foi publicado no Diário Oficial da União o protocolo sanitário oficial para operação de Cruzeiros no Brasil. Na publicação, a Anvisa determina uma redução de 25% da capacidade da embarcação, sendo assim estamos autorizados pelas autoridades realizar o evento para um limite de 75% da ocupação do navio. Outros navios que também esgotaram, precisarão reduzir para 75% da capacidade", diz a nota enviada a Splash.

Safadão se pronunciou

Nos Stories do Instagram, o cantor se pronunciou, explicando que os ingressos para o WS on Board começaram a ser vendidos antes do início da pandemia de covid-19.

"A gente já estava praticamente com todas as cabines esgotadas. Pandemia chegou, o navio foi adiado mais de uma vez e agora iremos realizar mais uma edição em novembro.No dia 29 de outubro, a Anvisa publicou uma nota de que só teria possibilidade do navio sair com 75% da capacidade. Não só do nosso navio, de todos os navios de novembro até abril", comunicou o cantor.

Safadão afirmou que, na tentativa de reduzir as pessoas na embarcação, foram desconvidados artistas, equipe de gravação, influenciadores, e outros famosos, mas não foi o suficiente: ainda seria necessário desconvidar mais 700 pessoas.

O cantor cogitou cancelar o WS on Board, mas afirma não ter respaldo em lei para isso, já que as embarcações estão permitidas.

"Se o navio não sair, tenho pagar a conta mesmo assim. O navio vai estar lá, disponível, se eu não sair, tenho a obrigação de pagar entre R$12 e R$ 15 milhões de reais (valor do aluguel do navio)", explicou.

Como última medida, a MSC Cruzeiros apresenta hoje para a Anvisa a informação de que 4 mil testes aleatórios feitos nas embarcações deram negativos. "Caso tudo isso que a gente está tentando não dê certo, quem não for para o nosso navio, vai receber o dinheiro de volta. Isso não existe. Do meu navio, se 300, 400 pessoas não poderem ir, essas pessoas vão receber sim seu dinheiro de volta", declarou Wesley Safadão.