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Coisas que só acontecem na escola brasileira

Maeve, Otis e Eric em "Sex Education", série teen da Netflix. - Divulgação
Maeve, Otis e Eric em "Sex Education", série teen da Netflix. Imagem: Divulgação

Colunista do UOL

25/08/2020 21h42

Ao acompanhar algumas narrativas adolescentes da ficção a gente se depara com tramas que mexem com nosso imaginário. Geralmente elas vêm junto ao nosso desejo de um colegial com armários nos corredores, em que ficamos ao lado de líderes de torcida e convidamos uma grande paixão no baile de primavera, além de outros artifícios aos quais trazem saudades de coisas que a gente nunca viveu.

Mas cá pra nós... Podemos nunca ter tido armários legais ou um livro do anuário, mas tenho certeza que a maioria aqui já vivenciou ou presenciou algum episódio muito insano nesses tempos áureos estudantis mesmo não estudando em um colégio norte-americano — E se você ainda não percebeu isso, com o tempo acaba descobrindo que esses ideais perpetuados na TV são cheios de absurdos e apesar de não termos estado em alguma história legal da Netflix, até que tivemos os nossos momentos de maluquice escolar (ou não). E é justamente me baseando nessas alegações que lhes apresento a página mais insana que vi essa semana: "Coisas que só acontecem na escola Brasileira" — Isso se vocês já não a conhecem.

Nativo do Twitter, esse perfil traz vídeos impossíveis feitos por alunos Brasileiros em suas instituições e posta registros que vão engatilhar qualquer gestão escolar.

Aqui no terror do MEC, irei dividir uma curadoria dos melhores vídeos da página, aos quais provam que nossas escolas são muito mais legais que aquelas que vemos em produções gringas.

Quem disse que não tem baile nas escolas brasileiras?

Nessa aqui existe até um Glee Club.

Que mané futebol americano, no Brasil tem líder de torcida pra tudo.

Aqui não tem carrão conversível, a gente chega de outro jeito.

E vai embora diferente também.

Duvido alguém ter a humildade de emprestar o seu precioso material escolar nesses filminhos água com açúcar da ficção.

Se depois desse copilado você acha que o EAD é mais seguro para nossos jovens, saiba que a justiça sempre aparece e quem quebra as regras geralmente paga a conta (Ou pelos menos deveria, risos). Em vista disso não há motivo de preocupação, afinal sempre tem alguém pra botar ordem no jogo, né não?