Homem confessa ter incendiado portal histórico em Seul
A polícia da Coréia do Sul ouviu a confissão de um homem que disse ter iniciado o incêndio que destruiu o portal de Namdaemun, uma das principais atrações turísticas da capital Seul, neste domingo.
O portal atacado foi construído no século 14 e é considerado o maior tesouro histórico da Coréia do Sul.
O homem, de 69 anos, foi questionado pela polícia depois que os oficiais encontraram em sua casa peças de roupas e uma sacola idênticas às descritas por uma testemunha que disse ter visto com a pessoa que ateou fogo no monumento.
Uma lata de solvente inflamável -thinner- também foi encontrada na casa, informou o jornal local Korea Times. "O suspeito admitiu todos os seus atos criminais a polícia", disse o capitão Kim Yong-su em uma coletiva de imprensa exibida pela TV local.
O incendiário usou thinner para iniciar o fogo, afirmou o policial.
Vandalismo
O homem, identificado apenas pelo sobrenome Chae, disse que cometeu o ato de vandalismo porque estava insatisfeito com a compensação que recebeu quando teve suas terras confiscadas.
Chae tinha antecedentes criminais por vandalismo e esteve preso por tentar incendiar um outro monumento há dois anos.
Em abril de 2006, ele ateou fogo no antigo palácio real de Changgyeong. Na época, Chae também havia justificado a ação como um ato de protesto pela baixa recompensa que obteve por suas terras.
Incêndio
O incêndio começou na noite de domingo na capital da Coréia do Sul, Seul, e mais de 100 bombeiros trabalharam no local para conter o fogo.
Mas apesar do esforço, a estrutura de madeira que ficava apoiada sobre pilares de pedras foi completamente destruída em quatro horas e sobrou apenas a base de rocha. O incêndio não deixou vítimas fatais.
Na segunda-feira, o presidente recém eleito Lee Myung-bak visitou a área do incêndio e disse à imprensa internacional que o cenário era "de quebrar o coração".
Tesouro
A edificação tinha dois andares e recebeu o status de "Tesouro Nacional Número 1" em 1962, quando já tinha sobrevivido mais de cinco séculos e meio de história.
O portal que marcava a entrada principal da cidade de Seul foi construído em 1398 e reconstruído em 1447. A estrutura de madeira da parte superior foi inúmeras vezes restaurada e era a mais antiga da cidade.
Há dois anos o portal foi reaberto à visitação do público, pela primeira vez desde 1907.
Estimativas iniciais sugerem que serão necessários três anos para reconstruir a parte destruída e a obra custará cerca de US$ 21 milhões (R$37 milhões).
O portal atacado foi construído no século 14 e é considerado o maior tesouro histórico da Coréia do Sul.
O homem, de 69 anos, foi questionado pela polícia depois que os oficiais encontraram em sua casa peças de roupas e uma sacola idênticas às descritas por uma testemunha que disse ter visto com a pessoa que ateou fogo no monumento.
Uma lata de solvente inflamável -thinner- também foi encontrada na casa, informou o jornal local Korea Times. "O suspeito admitiu todos os seus atos criminais a polícia", disse o capitão Kim Yong-su em uma coletiva de imprensa exibida pela TV local.
O incendiário usou thinner para iniciar o fogo, afirmou o policial.
Vandalismo
O homem, identificado apenas pelo sobrenome Chae, disse que cometeu o ato de vandalismo porque estava insatisfeito com a compensação que recebeu quando teve suas terras confiscadas.
Chae tinha antecedentes criminais por vandalismo e esteve preso por tentar incendiar um outro monumento há dois anos.
Em abril de 2006, ele ateou fogo no antigo palácio real de Changgyeong. Na época, Chae também havia justificado a ação como um ato de protesto pela baixa recompensa que obteve por suas terras.
Incêndio
O incêndio começou na noite de domingo na capital da Coréia do Sul, Seul, e mais de 100 bombeiros trabalharam no local para conter o fogo.
Mas apesar do esforço, a estrutura de madeira que ficava apoiada sobre pilares de pedras foi completamente destruída em quatro horas e sobrou apenas a base de rocha. O incêndio não deixou vítimas fatais.
Na segunda-feira, o presidente recém eleito Lee Myung-bak visitou a área do incêndio e disse à imprensa internacional que o cenário era "de quebrar o coração".
Tesouro
A edificação tinha dois andares e recebeu o status de "Tesouro Nacional Número 1" em 1962, quando já tinha sobrevivido mais de cinco séculos e meio de história.
O portal que marcava a entrada principal da cidade de Seul foi construído em 1398 e reconstruído em 1447. A estrutura de madeira da parte superior foi inúmeras vezes restaurada e era a mais antiga da cidade.
Há dois anos o portal foi reaberto à visitação do público, pela primeira vez desde 1907.
Estimativas iniciais sugerem que serão necessários três anos para reconstruir a parte destruída e a obra custará cerca de US$ 21 milhões (R$37 milhões).