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Artimino, na Toscana, conserva mansão onde viveram os Médicis

Além da construção que pertenceu aos Médicis, a região da Toscana tem outras atrações para os turistas Imagem: Divulgação/Pisa Trekking

27/10/2014 10h38

Nas colinas de Artimino, na Toscana, está a mansão La Ferdinanda que, com suas pinturas e decorações, oferece aos turistas um retrato da história da família Médici. A construção é Patrimônio da Humanidade da UNESCO.  

A casa também é conhecida como a moradia das cem chaminés, que ainda funcionam e foram feitas para aliviar as dores do  Grão-Duque Ferdinando 1º de Médici. A construção faz parte de uma propriedade com mais de 700 hectares que remete ao ano 996 e foi construída pelo arquiteto Bernardo Buonatlenti no final de 1500, a pedido de Ferdinando 1º.

Na mansão, os turistas podem ver uma churrasqueira construída a partir de um modelo desenhado por Leonardo da Vinci, o closet da Grã-Duquesa Maria Cristina di Lorena decorado por pinturas, o balcão de onde os Médici controlavam Florença e também a capela do Grão-Duque.  

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A casa também abriga 17 pinturas do artista flamenco Justus Utens, que retratam todas as mansões dos Médici na Toscana. As obras foram substituídas por cópias e as originais foram trasferidas para a Villa da Petraia, em Florença.

A antiga Paggeria, local que hospedava os empregados, foi transformada em um hotel 4 estrelas. Já na velha residência dos Buontalenti atualmente funciona um restaurante, onde é possível degustar verduras e vinhos produzidos no local.  

No final da década de 1980 a família de GelpinOlmo, famoso ciclista italiano, comprou e reformou a estrutura, que foi transformada em sede para congressos, festas e encontros chamada Villa Ferdinanda.  

Em Artimino e próximidades também estão o parque arqueológico de Carmignano, os etruscos Túmulo de Montefortini e dos Bosquetti, as cinco tumbas da Necrópole de Prato Rosello e a área arqueológica de Pietramarina. 

Outra atração da cidade é o Museu Arqueológico de Artimino que expõe as peças encontradas na região, como incensários do século 7 a.C. e uma taça de vidro turquesa, peça que se compara apenas as encontradas na Síria. Também estão expostos no local os 10 mil fragmentos de marfim encontrados no Túmulo de Montefortini.

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