Japão ganha exposição de museu dedicada ao cocô; conheça
Marcel Vincenti
Colaboração para UOL
30/04/2019 14h00
Há quem vá a museus para admirar quadros de gênios como Van Gogh e Picasso. Outras pessoas buscam ficar frente à frente com esculturas de gente como Michelangelo e Rodin.
Mas que tal frequentar uma exposição onde o grande atrativo é uma das mais prosaicas obras humanas: o cocô?
Turistas podem passar por esta experiência na cidade japonesa de Yokohama, a aproximadamente 45 quilômetros de Tóquio, onde está aberto o Unko Museum (a palavra "unko", no território nipônico, é sinônimo de fezes).
Trata-se de um espaço que abriga exibições coloridas e, por que não, divertidas sobre uma das coisas que mais causam aversão às pessoas.
Aqui, o objetivo parece ser muito mais divertir o público do que dar explicações científicas sobre dejetos humanos. "Acreditamos que abordar o cocô como entretenimento é algo pioneiro no mundo", disse à rede norte-americana CNN um dos porta-vozes do museu. "É uma exposição colorida, bonitinha e com design pop".
No local, os visitantes podem tirar fotos sentados em privadas coloridas e até gritar "unko" em um microfone, como crianças travessas.
Há também um espaço que abriga uma espécie de mesa de festa de casamento, com cupcakes em forma (adivinhem) de cocô.
E a decoração do lugar é um tanto psicodélica, marcada por esculturas de cocôs de cor azul e rosa (que poderiam muito bem ser inspiração para emojis), além de letreiros luminosos mostrando como se fala "cocô" em diversos idiomas. É um ambiente que promete agradar quem gosta de tirar fotos chamativas para o Instagram.
O Unko Museum é uma atração temporária: o local ficará aberto apenas até julho deste ano. E já parece ser sucesso de público: cerca de 10 mil pessoas visitaram sua exposição em sua primeira semana de funcionamento, no último mês de março.
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Mais museus peculiares
E há outros museus bem peculiares ao redor do mundo.
Em Reykjavik, a capital da Islândia, o Icelandic Phallological Museum é um estabelecimento que exibe mais de 200 exemplares de pênis, em um acervo composto por falos de animais como baleias, cavalos e focas, que estão empalhados, ressecados ou conservados em formol.
Um dos objetivos do museu é explicar como funcionam os órgãos reprodutores dos bichos e do homem. E uma curiosidade: o maior pênis do museu pertenceu a uma baleia-azul e tem aproximadamente 1,70 metro de comprimento. O menor exemplar, por sua vez, é o de um hamster, com só 2 milímetros.
Já em Amsterdã, na Holanda, funciona o museu Red Light Secrets, dedicado ao universo das garotas de programa da capital holandesa que trabalham no famoso Distrito da Luz Vermelha.
No local, o público visita espaços que reproduzem os quartos onde as mulheres se encontram com seus clientes e exibe relatos sobre as experiências sexuais que estas profissionais tiveram em suas vidas.
E Nova York oferece aos turistas o Museum of Sex, com curiosas exposições sobre o mundo do sexo. Lá, há desde quadros de arte erótica até criativos espaços interativos, como um pula-pula onde o público pode saltar entre seios gigantes.