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Tailândia tem praias cinematográficas sem muvuca e santuário de elefantes

Mari Campos

Colaboração para o UOL, de Bancoc

10/09/2015 18h03

Tomar sol em uma das belas praias banhadas pelo mar de Andaman, conhecer alguns dos famosos templos ou curtir o frenesi sem fim da capital Bancoc são destinos que costumam compor o itinerário dos brasileiros quando conhecem a Tailândia.

No entanto, o país campeão do turismo internacional no sudeste asiático é fértil em outros atrativos genuínos e em destinos menos superlotados do que as areias de Maya Bay, nas ilhas Phi Phi – e que os turistas estrangeiros finalmente começaram a descobrir.

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Rochedos, lagos e elefantes no sul
Embora Krabi e Phuket sejam os destinos famosos da parte sul do país, um dos segredos turísticos mais bem preservados da Tailândia fica a cerca de duas horas de carro de qualquer uma das duas cidades: o Parque Nacional Khao Sok. Seus mais de 700 quilômetros quadrados são cobertos por uma das mais antigas florestas tropicais do mundo, com cerca de 160 milhões de anos de formação.

A área do Khao Sok ainda é tomada por imensos lagos (como o Cheow Larn Lake), quedas d´agua e dramáticos rochedos de pedra calcária que parecem brotar do meio das águas. Com fácil acesso, seja de maneira independente ou por meio de tours organizados a partir de Krabi ou Phuket, o parque passa ao visitante a impressão de estar em um local isolado, idílico, longe das massas humanas.

Trilhas para trekking pontuam todo o trajeto, assim como vales, cavernas e flora. Existe até um centro de preservação de elefantes (Elephant Hills) lá dentro. Mergulhar e fazer caiaque em seus lagos, junto a tanta beleza natural, é um dos melhores programas que a Tailândia oferece.

Velha capital
Dentre os diversos templos e arrozais da região norte do país, a tímida Sukhothai começa, enfim, a ganhar destaque. Capital do primeiro reino Tailandês, o Reino de Sukhothai, o local ainda é pouco explorado. Fica localizado 400km ao norte de Bangcoc, às margens do rio Yom, um dos afluentes do Chao Phraya.

Imagem: Mari Campos/UOL

O imenso Parque Histórico de Sukhothai reúne ruínas de mais de 190 templos desta época dourada, que incluem figuras imensas de Budas (foto) e templos de inspiração explicitamente cambojana. O amanhecer e o pôr-do-sol são os melhores horários para visitá-las – pela temperatura mais amena e beleza especial da luz do sol refletida em suas pedras. 

Hoje, além das ruínas espalhadas por toda a parte antiga da cidade, também oferece uma quantidade (e qualidade) louvável de artesãos em madeira, porcelana e argila. Conta ainda com o mais belo aeroporto do país: pequeno, ao ar livre, com bondinhos antigos para o transporte de passageiros e até um mini zoológico.

Pérolas tailandesas
Espalhadas por todo o país, outros cenários paradisíacos começam a ganhar a preferência de turistas. A ilha de Koh Kood, 350km ao sudeste de Bancoc, é coberta por uma antiquíssima floresta tropical e tomada por praias desertas de água cristalina e areias repletas de coqueiros. Ainda que seja a quarta maior ilha do país, permanece até hoje quieta e bem preservada, mas já ganha ares de glamour desde a instalação do exclusivo resort Soneva Kiri em suas terras.

Chamada de “cidade diamante”, Phetchaburi fica na porção central da Tailândia e começa a ser descoberta por turistas que fazem passeios diários partindo de Bancoc. Vale a pena ficar ali por pelo menos uma noite, apreciando seus templos à beira d´agua, o complexo do palácio na montanha e também as deliciosas sobremesas de herança portuguesa.

Já Kanchanaburi, no oeste do país, ocupa um vale de canaviais repleto de monumentos ligados à ocupação japonesa, além de ter cavernas, templos, cachoeiras, rafting e até passeios de elefante. Vizinha à turística Chiang Mai, no norte do país, Pai é a discreta terra dos amantes da música – tem até um festival anual de reggae-, das fontes termais e de paisagens tropicais tomadas por fauna extensa e variadíssima, que vão de borboletas, passando por esquilos, búfalos e macacos.

Serviço
• Não há voos diretos entre a Tailândia e o Brasil, mas há fartura de conexões via Europa ou Oriente Médio, incluindo companhias aéreas como Turkish Airlines (www.turkishairlines.com, via Istambul) ou Etihad (www.etihad.com, via Abu Dhabi).

• Brasileiros não precisam de visto, mas é obrigatório apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela para entrar no país.

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