As três maneiras mais bizarras de envelhecer uma garrafa de vinho
Do UOL, em São Paulo
22/06/2015 15h34
O mundo do vinho está habituado às tentativas extremas, e às vezes um tanto estranhas, de se criar o rótulo perfeito. O blog do aplicativo Vivino listou três vinhos envelhecidos de forma surpreendente - para não dizer completamente bizarra.
No fundo do mar
Segundo o blog, a vinícola californiana Mira é uma das que decidiu testar a hipótese que diz que o processo de envelhecimento seria potencializado se a garrafa estiver no fundo do mar. A explicação para o fenômeno estaria na combinação de baixa temperatura, alta pressão e ausência de oxigênio, que seria capaz de aumentar a complexidade do vinho.
A Mira então manteve quatro caixas do seu Cabernet Sauvignon safra 2009 a uma profundidade de 18 metros por três meses. Na comparação com amostras que envelheceram em terra, os resultados comprovariam que o melhor sabor e aroma do vinho "afogado".
Com choque elétrico
Um chinês chamado Xin An Zeng, provável amante de vinho com a grana curta, resolveu testar o que aconteceria a um vinho desses bem ruins que sofresse uma descarga elétrica de mil volts. Ainda de acordo com o blog, a conclusão é que o rótulo inferior melhora não só no aroma, mas também no sabor.
A conclusão do chinês ainda foi corroborada por experiências posteriores, que verificaram que dois minutos de corrente elétrica equivalem a cinco anos de envelhecimento convencional.
Adição de meteorito
O blog conta que Ian Hutcheon, um astrônomo inglês, mudou-se para o Chile em 2009 para perseguir sua outra paixão: o vinho. No ano seguinte ele teria recebido, das mãos de um colecionador americano anônimo, um meteorito que teria caído no deserto do Atacama há seis mil anos.
Desde então, o meteorito passa 25 dias mergulhado no barril de cada leva de Cabernet Sauvignon que sai da vinícola Hutcheon's Tremonte. O astrônomo e vinicultor acredita que ao provar seu vinho, a pessoa está bebendo elementos presentes no nascimento do sistema solar.