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Ronaldinho e Assis completam 6 meses presos e podem ser soltos na segunda

08/08/2020 04h17

Assunção, 7 ago (EFE).- Ronaldinho Gaúcho e Assis completaram nesta sexta-feira seis meses presos no Paraguai, por uso de documentos falsos, mas estão perto de obterem liberdade, já que o Ministério Público local solicitou um processo abreviado e a suspensão condicional da condenação contra os brasileiros.

De acordo com a Promotoria, pode ser aplicada a suspensão provisória do processo, porque os dois ex-jogadores estão sujeitos a uma pena mínima de dois anos, o que permite que permite que um réu seja julgado em liberdade.

O campeão mundial de 2002 e o irmão, que é seu empresário, estavam em prisão preventiva em uma das sedes do departamento de polícia, em Assunção, mas desde 7 de abril passaram a ficar reclusos em um hotel da capital paraguaia.

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O Ministério Público ainda solicitou que Ronaldinho e Assis paguem uma multa a título de "reparação social" de US$ 90 mil (R$ 488 mil) e fixem domicílio no Brasil. Os dois ficarão obrigados a comparecer a cada três meses em um tribunal, para garantir que seguirão cumprindo regras de conduta.

A Promotoria apresentou formalmente a solicitação das medidas ao juiz penal de garantias, Gustavo Amarillas, na próxima segunda-feira deverá se pronunciar, segundo fontes consultadas pela imprensa do Paraguai.

O MP justifica a decisão por "não ter sido detectado qualquer elemento que comprove" que Ronaldinho e Assis tiveram participação direta na obtenção de documentos falsos, no caso de identidade e passaporte.

A investigação aponta que a autora do crime que foi a empresária paraguaia Dalia López, que convidou os ex-jogadores para participarem de evento e está foragido. Além disso, o brasileiro Wilmondes Sousa teria teria sido o contato dela com os irmãos. Ele foi preso, mas atualmente está em custódia domiciliar.

Segundo o Ministério Público, a empresária lidera uma rede que se dedica a produzir e utilizar documentos falsos.

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