Queniana e etíope ampliam a hegemonia da África na São Silvestre
São Paulo, 31 dez (EFE).- A queniana Sandrafelis Tuei e o etíope Belay Bezabh foram os grandes vencedores da 94ª Corrida Internacional de São Silvestre, disputada nesta segunda-feira nas ruas da cidade de São Paulo, fechando o calendário esportivo do Brasil em 2018.
O resultado aumenta a hegemonia dos atletas da África na tradicional prova, pois, pela oitava edição seguida, os ganhadores tanto no feminino, como no masculino são nascidos no continente - no ano passado, Dawit Admasu, defendendo o Bahrein foi campeão, mas, o fundista nasceu na Etiópia.
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Entre as mulheres, Sandrafelis Tuei levou a melhor com o tempo de 50min02s, garantindo o tricampeonato do Quênia, após as vitórias de Jemima Sumgong, em 2016, e Flomena Cheyech Daniel, no ano passado.
A vencedora precisou superar na reta final a compatriota Pauline Kamulu, que terminou chegou apenas 17 segundos depois da campeã. A etíope Mestawut Truneh, a queniana Esther Kakuri e a também etíope Birthukan Alemu completaram o pódio.
A melhor participante brasileira foi Jenifer Nascimento Silva, que terminou na oitava colocação.
Após a chegada das mulheres veio a conclusão da prova masculina, com Belay Bezabh garantindo o título com o tempo de 45min03s. Dawit Admasu não repetiu a arrancada do ano passado, quando foi buscar a vitória nos cinco quilômetros finais e ficou em segundo.
Outro etíope Amdework Tadese, o tanzaniano Emmanuel Gisamoda e o ugandense Emmanuel Gisamoda fecharam o pódio.
Entre os representantes do Brasil, Giovani dos Santos acabou tendo o melhor desempenho, alcançando o oitavo lugar. Logo atrás, chegou Wendell Jeronimo de Souza, que também integrou o 'top-10' da São Silvestre. EFE