Romário diz que Brasil precisará de milagre para organizar o melhor Mundial
O ex-jogador e deputado federal Romário acredita que o Brasil precisará de um milagre para organizar a melhor Copa do Mundo de todos os tempos pelas demoras nas obras, pelo aumento do orçamento e pela falta de liderança, segundo uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.
KASSAB DEFENDE ISENÇÃO DE ESTÁDIO
Durante sabatina da Folha/UOL, o prefeito Gilberto Kassab defendeu mais uma vez o projeto do futuro estádio do Corinthians em Itaquera. Para defender a isenção de cerca de R$ 300 milhões que será concedida ao clube, o político apresentou uma projeção de lucro de até R$ 1,2 bilhão para a cidade. LEIA MAIS
"Pelo que estou vendo, as coisas não vão acontecer. Vai ter a Copa, mas infelizmente teremos problemas e não vai ser a melhor de todos os tempos. Vou te falar uma verdade: os evangélicos acreditam que Jesus vai voltar. Só ele para fazer com que o Brasil faça a melhor Copa. Se ele descer nos próximos três anos, aí será possível", afirmou.
Romário disse que comemorou quando o Brasil foi eleito sede da Copa do Mundo de 2014 e que garantiu que o país não só tinha condições de organizá-la, como também de fazer com que fosse a melhor de todos. "Mantenho a minha primeira ideia, mas retiro a segunda", declarou.
Romário afirmou que, como representante do estado do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados, manterá seu apoio a um pedido para que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, compareça ao Congresso para explicar supostas irregularidades, incluindo algumas referentes à organização do Mundial.
"Desde que surgiu o pedido de criar uma comissão parlamentar para investigar a CBF, a cada dia aparecem novas denúncias e a coisa está ficando cada vez mais estranha", disse.
O deputado declarou que quer que o presidente da CBF dê explicações no Congresso, principalmente pelo significativo aumento do orçamento para a Copa do Mundo de 2014. "Da forma como estão as coisas, os estádios vão custar 15 bilhões de reais e isso é um absurdo", afirmou.
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