Presidente da Uefa quer aplicar "imposto de luxo" aos clubes gastões

O presidente da Uefa, o esloveno Alexsander Ceferin, anunciou nesta sexta-feira a criação de um "imposto de luxo" para manter o equilíbrio entre os clubes do continente.
"Preparamos um documento estratégico muito importante para o futuro. Porque, e talvez os surpreenda, a Uefa não tinha no passado nenhuma estratégia concreta", explicou Ceferin em entrevista difundida pelos jornais suíços La Tribune de Genève e 24 Heures.
Para o sucessor de Platini, o problema mais importante do futebol moderno é "o equilíbrio na concorrência entre os times".
"É preciso manter a todo custo a situação atual, em que cada time pode entrar nas competições. É um sonho que precisa permanecer vivo", explicou o esloveno.
A Uefa adotou uma reforma na Liga dos Campeões, que garante vaga no torneio aos quatro primeiros colocados de todos os grandes campeonatos da Europa. A mudança foi criticada pelos campeonatos e clubes menos poderosos.
Para manter o equilíbrio entre os clubes, "imaginamos um imposto de luxo", revelou Ceferin. "Se um grande clube gastar mais do que deve, pagará um imposto sobre a diferença. Não é um imposto para o governo, mas um imposto para a Uefa. Ainda precisamos decidir como redistribuiremos este dinheiro", indicou.
Algumas medidas vão se aplicar "talvez a partir da próxima temporada", destacou o mandatário do futebol europeu. Ceferin quer limitar também o número de contratos e de empréstimos de jogadores em cada clube.
"Os clubes mais ricos podem comprar todo mundo, o que enfraquece os outros times", afirmou. "Vamos decidir entre limitar o número de empréstimos ou proibi-los. Além disso, existe também a aberração no número de jogadores com contrato. Por exemplo, um clube italiano tem 103! Aí também podemos fixar limites", acrescentou.
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