China impõe novas restrições para contratações de jogadores estrangeiros
Xangai, 25 Mai 2017 (AFP) - A Federação Chinesa de Futebol anunciou, nesta quinta-feira, que vai implementar novas restrições aos clubes, com o objetivo de limitar os valores astronômicos investidos em contratações de jogadores estrangeiros, um mês antes do início da próxima janela de mercado.
As novas regras começam a valer no dia 19 de junho.
Os clubes com déficit que realizarem uma transferência terão que dedicar um valor equivalente para um fundo governamental, destinado a formação de novos atletas chineses e promoção do futebol do país.
Na temporada 2018, os clubes terão que escalar o mesmo número de jogadores estrangeiros e chineses sub-23 a cada partida.
As restrições são para que os clubes não busquem "resultados a curto prazo, competir de maneira cega, comprar jogadores por valores altos e comandar ações que aumentem os preços", indicou a federação em comunicado.
Nos últimos anos, equipes do país contrataram estrelas por altos preços, como o argentino Carlos Tevez, que se tornou o jogador mais bem pago do mundo, e os brasileiros Oscar e Paulinho.
Os valores das transações são bem mais altos do que os preços de mercado. O presidente chinês Xi Jinping é um apaixonado pelo esporte e quer transformar o país em potência no esporte.
A China foi o quinto país a gastar mais dinheiro no mercado internacional, em 2016. Segundo informe da Fifa, 451 milhões de dólares foram investidos. No ano anterior, o gigante asiático estava na 20ª colocação.
As novas regras começam a valer no dia 19 de junho.
Os clubes com déficit que realizarem uma transferência terão que dedicar um valor equivalente para um fundo governamental, destinado a formação de novos atletas chineses e promoção do futebol do país.
Na temporada 2018, os clubes terão que escalar o mesmo número de jogadores estrangeiros e chineses sub-23 a cada partida.
As restrições são para que os clubes não busquem "resultados a curto prazo, competir de maneira cega, comprar jogadores por valores altos e comandar ações que aumentem os preços", indicou a federação em comunicado.
Nos últimos anos, equipes do país contrataram estrelas por altos preços, como o argentino Carlos Tevez, que se tornou o jogador mais bem pago do mundo, e os brasileiros Oscar e Paulinho.
Os valores das transações são bem mais altos do que os preços de mercado. O presidente chinês Xi Jinping é um apaixonado pelo esporte e quer transformar o país em potência no esporte.
A China foi o quinto país a gastar mais dinheiro no mercado internacional, em 2016. Segundo informe da Fifa, 451 milhões de dólares foram investidos. No ano anterior, o gigante asiático estava na 20ª colocação.