Suspeito de atirar em lutador de jiu jitsu se entrega e irá para presídio
O policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de ter disparado contra o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, na madrugada de hoje, se apresentou para a corregedoria da corporação em São Paulo nesta noite. O lutador teve morte cerebral após ser atingido pelo disparo.
O policial se entregou após o Ministério Público decretar sua prisão temporária por 30 dias, na tarde deste domingo. Ele presta depoimento e será encaminhado ao presídio Romão Gomes.
"A SSP informa que o policial militar se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar na tarde deste domingo (7) e será conduzido à delegacia, onde prestará depoimento. Em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, onde cumprirá prisão temporária de 30 dias e permanecerá à disposição da Justiça", diz a nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
O lutador foi baleado na cabeça após imobilizar o policial durante uma festa no Clube Sírio, no bairro de Indianópolis, na zona sul da capital. Na tarde de hoje, a família confirmou sua morte cerebral.
De acordo com o advogado da família de Leandro, Ivã Siqueira, o suspeito foi até a mesa em que o Lo estava com cinco amigos e pegou uma garrafa de cima da mesa. O atleta teria pedido que o homem fosse embora.
"Ele insinuou que iria embora, deu dois passos para trás, sacou uma arma e atirou. Deu um tiro único na cabeça do Leandro", relatou o defensor.
Leandro era uma referência no esporte e tinha um currículo bastante conceituado na modalidade, com oito Mundiais, cinco Copas do Mundo e oito Pan-Americanos conquistados.