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Thiagão é ouro no arremesso com dobradinha brasileira; Marco é bronze

Thiago Paulino em ação nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 Imagem: Marcelo Regua/MPIX/CPB

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/09/2021 09h59

O Brasil conquistou uma dobradinha no pódio da prova de arremesso de peso na classe F57 (para atletas que competem em cadeiras de rodas com sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações) nas Paralimpíadas de Tóquio. Os brasileiros Thiago Paulino e Marco Aurélio duas das três melhores marcas e saem de Tóquio com uma medalha de ouro e um bronze, cravando o nome na história do maior evento mundial esportivo.

Thiago Paulino competiu por último, e desenhou novamente a prova. Após bater seus adversários na segunda tentativa, ele conquistou a inédita medalha de ouro paralímpica com 15.10m. A prova foi cheia de recordes, mas o paralímpico ficou com o medalhista de ouro.

Recordista paralímpico e mundial, o atleta acumula em seu currículo conquistas importantes. Em 2019, ele foi ouro no arremesso de peso no Mundial de Dubai, e ouro no arremesso de peso no Parapan de Lima. Em 2017, ele conquistou o ouro no arremesso de peso e no lançamento de disco, no Mundial de Londres. Em 2015, em Toronto, Thiago faturou ouro no arremesso de peso e bronze no lançamento de disco.

Thiago iniciou sua carreira no esporte em 2011, após o convite de um professor de educação física. Um ano antes, o atleta amputou sua perna devido a um acidente de moto em 2010.

O brasileiro Marco Aurélio Lima Borges, que também disputou a prova, conquistou a medalha de bronze, após ser superado pelo chinês Guoshan WO, que bateu o recorde paralímpico e ultrapassou a marca que o brasileiro havia alcançado anteriormente. Ele falhou em três tentativas, mas na primeira conseguiu 13.98m. Sua melhor marca, da carreira e da prova, veio em seguida, com 14.85m.

O atleta deu seus primeiros passou na trajetória dentro do esporte quando conquistou o bronze no lançamento de disco e no lançamento de dardo no Parapan do Rio de Janeiro, em 2007. A conquista da medalha paralímpica é inédita na carreira e a melhor.

Marco Aurélio precisou amputar sua perna em 1998, após um acidente de moto. Seis anos depois, ele teve o primeiro contato com o atletismo.

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