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Usain Bolt condena tecnologia que pode ajudar a quebrar recordes no Japão

Usain Bolt vence a final dos 100m rasos nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro Imagem: Lucas Lima/UOL

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

19/07/2021 19h51

Recordista dos 100m e 200m rasos Usain Bolt fez duras críticas ao avanço que vem ocorrendo na chamada "tecnologia dos cravos" em sapatilhas de corrida —o que pode acabar resultando na quebra de recordes nas provas de atletismo nas Olimpíadas de Tóquio. Já aposentado das pistas, o jamaicano classificou as mudanças que "dão aos atletas a vantagem de correr ainda mais rápido" como "injustas e ridículas".

"Quando me falaram sobre isso, não pude acreditar que é isso que temos feito, que estamos realmente ajustando os cravos a um nível em que agora está dando aos atletas a vantagem de correr ainda mais rápido", afirmou o velocista jamaicano em entrevista à Reuters.

"É estranho e injusto para muitos atletas porque sei que no passado elas [empresas de calçados] realmente tentaram e o corpo diretivo disse: 'Não, você não pode mudar os cravos', então, saber que agora eles estão realmente fazendo isso é ridículo", lamentou.

Usain Bolt é detentor do recorde mundial dos 100m (9s58) e 200m (19s19). Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, ele conquistou três medalhas de ouro: 100m, 200m e revezamento 4 x 100m. No total, ele soma oito medalhas douradas em Olimpíadas.

Favorito para a prova dos 100m rasos no Japão, o velocista americano Trayvon Bromell —que correu a distância em 9s77 no último mês de junho— adota um discurso mais cauteloso em relação à tecnologia.

"Não acho que haja muitos dados para mostrar que eles estão tendo uma melhora tão grande", afirmou em uma entrevista na semana passada.

Na última semana, o UOL Esporte publicou a série Limites do Homem e, em um dos vídeos, o destaque foi justamente a prova dos 100m rasos. Será que o recorde de Bolt está perto do limite humano na corrida? Assista no vídeo abaixo como as marcas obtidas pelos atletas têm evoluído ao longo do tempo e como a fisiologia e a tecnologia têm contribuído para isso.

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