"Medalha, medalha, medalha!". Os mais antigos certamente se recordam desta inesquecível expressão do vira-lata Muttley, fiel companheiro de Dick Vigarista no desenho animado Corrida Maluca. O simpático cão era obsessivo, e não escondia sua felicidade toda vez que era premiado. A cena não deixa de ser uma verdadeira metáfora olímpica, especialmente agora, no início dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Pois, no fim das contas, o que todo atleta quer é "medalha, medalha, medalha".
Em sua história esportiva, até antes do início do evento na capital japonesa, o Brasil possui 129, entre disputas individuais e coletivas. Esta história começou em 1920, na Antuérpia, e teve seu último capítulo há cinco anos, no Rio de Janeiro. Ao longo de um século, ídolos acumularam pódios, atletas um pouco mais desconhecidos também alcançaram a glória olímpica, e muitos outros saíram de mãos vazias.
Em meio a esta rica trajetória, dois nomes se destacam, ambos da vela. Torben Grael e Robert Scheidt são os recordistas de medalhas olímpicas no esporte brasileiro, com cinco cada. Serginho do vôlei, e Gustavo Borges, da natação, estão logo atrás, com quatro. Em seguida, uma turma composta por 11 atletas soma três.
Nesta lista, quem se destaca é Scheidt, que poderá se tornar em Tóquio o maior da história, já que competirá na classe Laser. Isaquias Queiroz, Bruno Rezende e Rodrigo Pessoa, que também estão no Japão, terão a chance de escalar degraus da mesma maneira.
Abaixo, o UOL Esporte relaciona os maiores medalhistas olímpicos do esporte brasileiro, e também aqueles que nunca penduraram uma no pescoço.