Vasco demitirá ex-jogadores que trabalham no clube. Alguns deles ídolos
Bruno Braz
Do UOL, no Rio de Janeiro
16/12/2014 15h40
A grande reformulação que o presidente Eurico Miranda anunciou que irá fazer no Vasco, aos poucos, vai se concretizando. Depois de decidir pela não continuidade do diretor-executivo Rodrigo Caetano e do diretor-geral Cristiano Koehler, o clube agora foca em deixar o departamento de futebol mais enxuto, e os primeiros cortes atingem ex-jogadores que tiveram passagens importantes pelo Cruzmaltino.
Dois deles, por exemplo, fizeram parte de um dos principais momentos da história do clube, entre 1997 e 2000. São eles o preparador de goleiros Carlos Germano, arqueiro daquela geração, e o coordenador das divisões de base, Mauro Galvão, zagueiro e capitão do Vasco naquela época.
Também deixarão o clube Márcio Carzola, outro que desempenhava a função de preparador de goleiros e que era reserva de Germano na década de 90, e o auxiliar-técnico Jorge Luiz, ex-zagueiro e tricampeão carioca pelo Cruzmaltino em 92, 93 e 94.
Analista de desempenho e indicado pelo ex-técnico Adilson Batista, Gustavo Nicoline será mais um na barca deste fim de ano.
Desta maneira, uma nova e mais enxuta comissão técnica permanente será montada e se juntará ao treinador Doriva e a seu auxiliar, Eduardo Souza.
No setor médico, o fisioterapeuta Alex Evangelista, que trabalhou no Vasco em 2006, tem grandes chances de retornar. Atualmente, o profissional, que é conceituado no mercado, possui contrato com o Santos até 31 de dezembro de 2014.
A ideia é que ele chegue em São Januário para comandar um trabalho com foco num centro de excelência em fisioterapia e fisiologia.
Carlos Germano teve desentendimentos com Eurico
Por mais que Carlos Germano tenha dado uma importante contribuição para a história do Vasco, sua relação com o atual presidente do clube, Eurico Miranda, não é das melhores. Em 1999, quando ainda era goleiro, ele teve desentendimentos com a diretoria cruzmaltina, encabeçada pelo cartola, para tratar de uma possível renovação de contrato. O impasse fez com que ele deixasse São Januário após nove anos e às vésperas do Mundial de Clubes.