PM cede à pressão, e torcida do Boca passa sem conferência de ingressos

A entrada da torcida do Boca Juniors no Maracanã, para a final da Libertadores contra o Fluminense, tem sido marcada por desorganização, muito aperto e falta de controle dos seguranças e policiais militares, que admitem que não estão conseguindo conferir todos os ingressos dos argentinos.

O que aconteceu

As forças policiais e a CET-Rio montaram duas barreiras para fazer um "pente fino" na entrada dos torcedores, mas o espaço acabou ficando pequeno para a quantidade de xeneizes.

Seguranças e policiais até tentaram, no primeiro momento, conter a confusão, mas não conseguiram segurar as grades na segunda barreira.

Os argentinos demonstram revolta e há crianças e mulheres chorando, além de idosos passando mal. Eles alegam que estão sendo destratados pelas autoridades.

Há milhares de torcedores do Boca Juniors na cidade que estão sem ingresso e não há um local com telão disponível para que eles assistam a partida.

Os xeneizes que estão acampados no sambódromo estão preocupados com a falta de segurança e tentam achar um lugar seguro onde possam ver o jogo.

Pancadaria em estação de metrô

Houve também uma pancadaria na estação do metrô da Central do Brasil. Torcedores de Fluminense e Boca Juniors trocaram socos e pontapés na entrada do local e a briga se estendeu para a parte interna, onde haviam poucos seguranças particulares.

Já na região do Sambódromo, organizadas do Fluminense que realizam uma caminhada escoltada pela Polícia Militar atiraram fogos de artifício em direção ao Terreirão do Samba, onde estão os ônibus dos argentinos.

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