OPINIÃO
Caso Robinho: Milly cobra mudança na educação nos clubes de futebol
Do UOL, em São Paulo
28/02/2023 10h22
O Ministério Público Federal entregou ontem à Justiça um documento no qual defende a prisão do ex-jogador. O processo pode levar até seis meses para ser concluído.
O UOL News Esporte avaliou o fato. A colunista Milly Lacombe entende que o caso Robinho pode servir de exemplo para um processo educacional contra a cultura do estupro, que precisa contar com apoio do meio do futebol.
"Acho que não vai demorar seis meses. Acho que a opinião pública está em cima. Acho que vai ser mais rápido, acho que ele vai acabar preso. Acho também que é muito importante que a gente use esse caso do Robinho para entender que o Robinho não é um monstro destacado da sociedade. O que o Robinho fez acontece a cada dez minutos", disse Milly Lacombe.
"A gente faz isso (denunciar casos de violência sexual) sem um projeto para educação na base dos clubes, na base do futebol, que a CBF se envolva, que todos se envolvam. Explicar o que é a cultura do estupro, porque que a gente vive numa sociedade que diz para a menina 'Não se deixe estuprar', mas não diz para o menino 'Não estupre'", adicionou a colunista. "O futebol tem que se envolver em projetos de educação".
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"Digamos que perca a Recopa Sul-Americana agora. Mas se lá para frente ganhar o título brasileiro, quem é que vai dizer que a temporada do Flamengo foi um fracasso?", disse André Rocha.
Ronaldo Giovanelli candidato à presidência do Corinthians?
"Não apostaria nisso. A gente precisa de renovação no futebol, a gente precisa de novas caras, novas maneiras de administrar o clube", disse Milly Lacombe
Luan fica no São Paulo?
"Parece que ele não quer ficar. Pelo que tenho lido, ele está negociando uma certa titularidade, um certo protagonismo no time, me parece estranho", disse Milly Lacombe.
Wallace ficará impune?
"Quem fez essa incitação à violência foi o Wallace pessoa. O Wallace cidadão, atirador, que defende uso de armas, não é o jogador. Ele não fez isso no âmbito da competição, ligado à Superliga. E o STJD julga o que acontece na competição", disse Demétrio Vecchioli.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL