Uefa culpa pessoas com ingressos falsos por violência e atraso na Champions
Do UOL, em São Paulo
28/05/2022 20h57
A Uefa publicou um comunicado onde responsabiliza torcedores com ingressos falsos pela violência nos arredores do Stade de France e pelo atraso no início da final da Liga dos Campeões, vencida pelo Real Madrid por 1 a 0 sobre o Liverpool.
"No período que antecedeu o jogo, as catracas do Liverpool foram bloqueadas por milhares de torcedores que compraram ingressos falsos e que não funcionaram nas mesmas", disse a entidade em uma nota divulgada em seu site oficial.
Com a confusão do lado de fora do estádio, a polícia francesa usou gás lacrimogêneo para tentar dispersar os torcedores que estava bloqueando as catracas. Por conta disso, a partida teve um atraso de 35 minutos para que a maior parte das pessoas com ingressos originais conseguissem entrar.
"A Uefa expressa a sua solidariedade com as pessoas afetadas por estes eventos e irá rever estas questões urgentemente em conjunto com a polícia e as autoridades francesas, bem como com a Federação Francesa de Futebol", completou o comunicado.
Apesar de toda a confusão, o Real Madrid venceu o Liverpool por 1 a 0, com gol de Vinicius Júnior, e conquistou sua 14ª taça da Liga dos Campeões.
Confira o comunicado da íntegra:
"No período que antecedeu o jogo, as catracas do Liverpool foram bloqueadas por milhares de torcedores que compraram ingressos falsos e que não funcionaram nas mesmas.
Essa situação criou um tumulto entre os torcedores na tentativa de entrar. Em resultado disso, o pontapé inicial do jogo foi atrasado em 35 minutos para permitir que o maior número possível de adeptos com bilhetes genuínos tivessem acesso.
Como o número de adeptos do lado de fora do estádio continuou a aumentar após o início da partida, a polícia os dispersou com o recurso do gás lacrimogêneo, de forma a forçá-los a deixar as imediações do estádio.
A Uefa expressa a sua solidariedade com as pessoas afetadas por estes eventos e irá rever estas questões urgentemente em conjunto com a polícia e as autoridades francesas, bem como com a Federação Francesa de Futebol."