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OPINIÃO

Rodrigo Mattos: Diferença para liga não é tão grande em termos de dinheiro

Do UOL, em São Paulo

10/05/2022 12h21

A formação de uma liga de clubes para a organização do Campeonato Brasileiro tem uma divisão, com nove clubes, incluindo os mais populares do país, já tendo assinado para a formação da Libra, enquanto outros questionam a divisão financeira e se articularam para boicotar uma reunião marcada na CBF.

No UOL News Esporte, Rodrigo Mattos, que publicou hoje (10) em sua coluna no UOL sobre o panorama atual da liga, explica qual é o ponto de discordância entre os clubes e cita que a diferença proporcional de valores não é tão grande, o que indica que pode ter um acordo.

"A diferença não é tão grande assim em termos de dinheiro, o que eu apurei é que a liga, a divisão que eles fazem, a proporção que teria entre quem mais ganha, digamos assim, Corinthians e Flamengo, que seriam os times de maior torcida, se ganharem o título e tiverem a maior renda, seria de eles ganharem quatro vezes o que o que o clube que menos ganha dinheiro, é uma proporção parecida com a que acontece na La Liga, com Real e Barcelona, que é de 3,5", diz Mattos.

"O que esses 23 clubes que fizeram uma carta contra a liga estão propondo é que no primeiro ano seja 3,5 a proporção. Se pegar 3,5 para 4, não está uma diferença assim, está próximo o negócio. Acho que poderiam sentar à mesa, mas essa negociação por carta eu acho que não ajuda muito, a gente já chegou na era do WhatsApp, do e-mail… Fato é que não vai ter a reunião, são oito clubes da Série A desses que estão boicotando, que não querem participar da reunião, Fortaleza, Athletico-PR e Fluminense são os principais líderes", completa.

O jornalista diz que não é possível apontar quem tem razão nesta divisão, mas acredita no acordo até para que os clubes não percam a oportunidade de aumentar o ganho que teriam com a liga.

"Nessa coisa do otimismo e pessimismo, eu ainda acho que tem boas chances de sair porque a diferença não é tão grande e todo mundo perde se não sair. Então, quando vai ficar dinheiro na mesa às vezes as pessoas pensam duas vezes, acho que tem uma chance sim", conclui.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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