Botafogo vê resposta positiva a uniformes populares, mas pandemia atrapalha
Alexandre Araújo
Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)
14/06/2020 04h00
Promessa da Kappa ao assinar com o Botafogo, as camisas a preços populares foram lançadas no fim de abril. Apesar de, internamente, a resposta da torcida ter sido avaliada positivamente, o Alvinegro aguarda o fim dos efeitos da pandemia de coronavírus para que a comercialização das peças possa ter o impacto esperado.
Até aqui, considera-se como "ótima" a aceitação que as peças - que custam menos de R$ 100 - tiveram junto aos alvinegros. Uma amostra disso seria o fato de que a loja oficial teve de fazer pedidos para reposição. Porém, com as consequências do surto de contágio de Covid-19, tem de esperar para restabelecer a disponibilização de vendas com toda a grade disponível.
Diante do atual cenário e todo o prejuízo em logística que a pandemia acarretou, há cautela para se falar em resultados e números. Um ponto levado em consideração é que, além das lojas físicas estarem fechadas, grandes empresas do setor que são parceiras do clube também tiveram de passar por adaptações e restrições.
Nas discussões, mostra-se a ciência de que as vendas poderiam ser em maior volume se não fosse o fato de estarem limitadas aos meios on-line. Até por conta disso, a ideia é que, conforme aconteça uma reabertura gradual, alguns pontos também possam, ao poucos, serem retomados.
A intenção do Botafogo com a linha popular era democratizar o uniforme e criar condições para que mais torcedores possam consumir os produtos oficiais, tendo um impacto positivo nos cofres.
A ideia já é usada por outros clubes estrangeiros e também no Brasil, como é o caso de Bahia e Santa Cruz, que possuem marca própria de material esportivo e obtiveram resultados positivos com a coleção.