Quais os motivos que levaram 'imortal' Grêmio a ressurgir na Libertadores
Jeremias Wernek
Do UOL, em Porto Alegre
24/04/2019 04h00
O Grêmio renasceu na Libertadores ao vencer a segunda partida seguida no grupo H. A vitória em cima do Libertad, em pleno estádio Defensores Del Chaco, consolidou a volta por cima depois de uma arrancada sem vitórias em três rodadas. A atuação no Paraguai teve muitos destaques e derrubou, inclusive, a quebra de um tabu de 11 anos.
Com o placar de 2 a 0 fora de casa, o Grêmio chegou a sete pontos e assumiu temporariamente o segundo lugar no grupo H. As contas que o time de Renato Gaúcho precisa para avançar às oitavas de final da Libertadores ficaram bem menos apavorantes após o triunfo como visitante.
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Veja abaixo os motivos que fizeram a diferença para a vitória que fez o Grêmio justificar o status de "imortal".
Milagre de Paulo Victor
Paulo Victor foi herói na decisão por pênaltis do Gauchão, mas não parou ali. O Grêmio vencia o Libertad por 1 a 0 e Oscar Cardoso saiu cara a cara com o goleiro. Chute à queima roupa, dentro da área. A defesa milagrosa veio e salvou o time gremista, pressionado naquele momento do duelo. O camisa 1 virou assunto mais comentado no Brasil no Twitter.
Matheus Henrique e Jean Pyerre brilham
Os dois jovens viraram titulares no jogo contra o Rosario Central, em Porto Alegre, e decidiram. Contra o Libertad, virou rotina. O volante acertou 94,6% dos passes que tentou, virou assunto em perfil de análise estatística (veja tweet abaixo) e deu dinamismo ao setor. Ao lado de Maicon, ajudou o Grêmio a jogar no campo do adversário. Jean Pyerre, por outro lado, brilhou com passes em profundidade e finalizações. No primeiro tempo, parou nas mãos de Martín Silva. Na etapa final, viu o travessão evitar um golaço.
Libertad perde para brasileiro após 11 anos
O Libertad recebeu o Grêmio com 100% de aproveitamento na Libertadores 2019, mas também tinha outra estatística a seu favor. Não perdia para nenhum clube brasileiro em casa desde 2008, quando foi batido pelo Fluminense por 2 a 1 (o time carioca era treinado por Renato). Na história, o clube paraguaio tinha somente duas derrotas diante de clubes do Brasil. Até agora.